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05/06/2012 - 08:25

E a sua carteirinha, está em dia?

Em 09 de junho, comemora-se o Dia Mundial da Imunização. A data lembra sobre a importância da vacinação não só na infância, mas também na vida adulta.

É difícil encontrar quem não pense nas vacinas como meios de proteção destinados aos bebês e às crianças. A necessidade da imunização na infância já é reconhecida pela população, afinal ninguém deseja ver seus pequenos desprotegidos contra doenças infecciosas evitáveis. Mas quantos adultos que você conhece estão com a caderneta de vacinação em dia? Em 9 de junho, comemora-se o Dia Mundial da Imunização. A data lembra a importância da prevenção de doenças infecciosas por meio da vacinação, hábito que deve continuar após a infância, atingindo adolescentes, adultos e idosos.

Sarampo, catapora, caxumba, coqueluche, rubéola, meningite, difteria e tétano. A vacinação também é a melhor forma de proteção dos adultos e idosos contra estas doenças – comumente associadas à infância. Os programas de imunização desenvolvidos especificamente para adultos compreendem ainda outros males como HPV, hepatites A e B, pneumonia, gripe e febre amarela.

“As vacinas são substâncias derivadas de microorganismos (vírus ou bactérias) para as quais queremos criar defesas no organismo e podem evitar diversas infecções, que podem ser agressivas e letais na maturidade”, alerta Melissa Palmieri, diretora da Regional do Estado de São Paulo da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm) e médica da Vigilância Epidemiológica do Município de São Paulo (SP).

Quando adultos contraem algumas dessas doenças infecciosas imunopreveníveis, os sintomas podem ser muito mais intensos e as sequelas costumam ser graves. Em casos mais sérios, há risco de surgir esterilidade, danos neurológicos e pulmonares.

O sistema imunológico também envelhece -“Podemos dizer que há uma imaturidade fisiológica do sistema imunológico da criança. As células do sistema imune infantil vão amadurecendo à medida que são expostas aos agentes infecciosos”, afirma a especialista. Até cerca dos seis meses de idade, o bebê tem a proteção oferecida pelos anticorpos herdados na gravidez e também pelos passados por meio do aleitamento materno, esses anticorpos vão caindo até um ano de idade (período no qual o esquema vacinal primário é concluído usualmente). Depois, sua imunidade vai amadurecendo até ter entre cinco e 10 anos de idade, quando atinge a plenitude. Por isso, que quanto menor a criança, mais doses de vacina ela precisa, além dos reforços vacinais.

O adulto também corre o risco de desenvolver quadros graves e complicações por doenças com as quais não teve contato ou proteção na infância. A partir dos 50 anos, como outros sistemas fisiológicos, a imunidade também começa a envelhecer e a resposta de defesa para novas doenças fica comprometida. “No adulto, vai acontecendo uma regressão progressiva no sistema de defesa: o número de anticorpos diminui, bem como a função das células de defesa existentes. Esse fenômeno é chamado de imunossenescência”, explica Melissa.

As doenças pneumocócicas (DPs) – grupo de infecções causadas pela bactéria pneumococo –estão entre as enfermidades para as quais o envelhecimento é um fator de risco primário devido à debilidade do sistema imunológico. Associadas a altas taxas de morbidade e mortalidade, as DPs são responsáveis por aproximadamente 1,6 milhão de óbitos a cada ano1 em todo mundo, a maioria em idosos e crianças menores de cinco anos. A pneumonia pneumocócica é a forma mais frequente em adultos deste complexo grupo de doenças2, que configuram um risco significativo para a saúde pública e podem ser evitadas por meio da vacinação.

A pneumonia é a principal causa de mortes por doenças imunopreveníveis no mundo3. Uma das opções para prevenção das DPs é Prevenar 13 – vacina antipneumocócica conjugada 13 valente produzida pela Pfizer –, que protege contra as doenças pneumocócicas invasivas e não invasivas. Trata-se ainda da primeira vacina conjugada a prevenir contra um dos tipos mais agressivos da bactéria pneumococo, o 19A, além de ser a única a abranger quase 100% dos sorotipos atualmente associados à chamada resistência bacteriana no Brasil.

Hoje, Prevenar 13 é indicada no País para lactentes e crianças até seis anos, oferecendo a mais ampla cobertura na imunização contra doenças pneumocócicas nesta faixa etária. A indicação para adultos acima de 50 anos está em aprovação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Desconhecimento dos riscos -Falta de conhecimento sobre as vacinas e as doenças por elas prevenidas, medo de agulhas e das reações dos imunizantes são os principais fatores que afastam os adultos da vacinação. “Se os pacientes soubessem os riscos a que se expõem quando deixam de se imunizar, bem como se tivessem informações sobre a segurança e eficácia das vacinas disponíveis hoje, certamente manteriam o calendário em dia. Cabe à comunidade médica conscientizar cada vez mais a população sobre os benefícios da imunização”, ressalta Melissa.

Grávidas podem se vacinar? As futuras mamães também devem estar atentas ao calendário vacinal. “A gestante deve buscar orientação com o ginecologista, que prescreverá as vacinas permitidas levando em consideração tanto a gravidez e os riscos relacionados a cada doença quanto às imunizações anteriores”, orienta Melissa. [www.sbim.org.br/sbim_calendarios_2011_mulher.pdf].

Vale ressaltar que, logo após o parto, também é recomendada a atualização das vacinas que a mãe não realizou durante a gestação. “Isto porque o organismo da mulher produzirá os anticorpos para as doenças contra as quais for imunizado e transmitirá estes anticorpos ao bebê por meio do aleitamento materno, contribuindo positivamente para o sistema imunológico da criança”, completa.

Pfizer- Ao completar 60 anos de atuação no Brasil em 2012, a Pfizer reforça seu comprometimento com a saúde e o bem-estar das pessoas, trabalhando para ampliar cada vez mais o alcance de pacientes a tratamentos de qualidade, seguros e eficazes. Para isso, a companhia investe em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças importantes e para necessidades médicas não atendidas, além de estabelecer parcerias para possibilitar ampliação do alcance de seus tratamentos à população, por meio de medicamentos genéricos e produtos maduros. Hoje, a Pfizer oferece grande diversidade de opções terapêuticas que abrangem áreas como saúde da mulher, prevenção de enfermidades em crianças e adultos, infecções, dor, doenças autoimunes, câncer, Alzheimer, entre outras. A empresa também valoriza o apoio à comunidade e oferece suporte a projetos sociais no País relacionados a saúde, educação e sustentabilidade. No mundo, a história da Pfizer começou em 1849 com a produção de insumos para medicamentos nos Estados Unidos (Nova York) e se expandiu para mais de 150 países. No Brasil, a Pfizer está dividida em três áreas: Farmacêutica (produtos de prescrição para Saúde Humana), Consumer Healthcare (medicamentos isentos de prescrição) e Saúde Animal.

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