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06/06/2012 - 09:57

Indústria Gráfica paulista já doou 7,8 mil livros para bibliotecas do interior do Estado

Além da doação de 600 títulos para a cidade de Avaí pelo Sindigraf-SP e Abigraf-SP, seccional de Bauru premiou os “campeões de leitura” de Arealva, última cidade contemplada.

Com aproximadamente cinco mil habitantes, a pequena Avaí, cidade do interior de São Paulo, “parou” no último dia 30 de maio para receber os 600 títulos doados por entidades da indústria gráfica paulista para a sua biblioteca municipal. Além da entrega dos livros, a cerimônia foi marcada pela premiação das duas crianças que mais retiraram livros na biblioteca do município de Arealva, última cidade beneficiada pelo programa de doações encabeçado pelo Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF-SP), com o apoio da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional São Paulo (Abigraf-SP).

Localizada a 40 quilômetros de Bauru, Avaí foi a 13ª cidade contemplada pelo projeto, que faz parte do programa “São Paulo: Um Estado de Leitores”, do Governo do Estado de São Paulo. Com a ação, as entidades comemoram o total de 7,8 mil livros doados em oito anos. Na visão da ABIGRAF-SP, o engajamento pela democratização do acesso ao livro e à leitura deve ser um compromisso das entidades vinculadas à indústria da comunicaçãoimpressa. “A leitura é o combustível do conhecimento. E o conhecimento é a porta de entrada da ciência e do bem estar”, discursou o presidente da entidade, Levi Ceregato, que anunciou para setembro a doação de mais 600 livros para a cidade de Santa Cruz da Esperança, na região de Ribeirão Preto.

Antes do início dos discursos, estudantes de teatro da cidade de Bauru apresentaram uma peça sobre a importância de se cultivar a leitura pelo prazer. Baseado em contos de fadas, além das qualidades evidentes da leitura, o enredo destacou uma das características do livro impresso: a capacidade de aproximar pessoas. Não por acaso, o primeiro vice-presidente da seccional de Bauru da ABIGRAF-SP, Ricardo Carrijo, lembrou que as bibliotecas, além de espaços dedicados aos estudos e à leitura, costumamestimular o convívio social. “Estamos aqui para inaugurar uma biblioteca de verdade. Nós não temos nada contra a tecnologia, mas temos tudo à favor do livro impresso”, afirmou Carrijo.

Integrantes da seccional de Ribeirão Preto e da ABIGRAF-SP também prestigiaram o evento, que contou com a presença do prefeito e de vereadores de Avaí. Representando Fabio Arruda Mortara, presidente do SINDIGRAF-SP, o diretor da entidade Ricardo Coube lembrou queserão as crianças as principais beneficiadas pelo investimento. “É uma grande satisfação para nós que as crianças tenham acesso ao conhecimento”, disse.

O prefeito de Avaí, Paulo Sérgio Rodrigues, se comprometeu a colocar a biblioteca para funcionar dia e noite, para que também os adultos que trabalham durante o dia possam usufruir dos livros à disposição. “Esse deve ser o começo para quem quer ter um futuro pela frente”, disse. Entre as autoridades presentes, também discursou o vereador Paulinho Paiakan, que além de representar a Câmara Municipal, falou em nome das tribos que vivem na Terra Indígena de Arariba, localizada dentro dos limites do município. “A partir de hoje, nossos filhos poderão ter acesso ao conhecimento do mundo globalizado”, disse, em referência aos índios das quatro aldeias que compõe o território. “Para nós, a biblioteca é um pedacinho do Céu!”

Campeões de leitura -Duas estudantes da cidade de Arealva, também vizinha a Bauru, receberam durante a cerimônia o prêmio “Campeãs de Leitura”. As meninas foram as que retiraram o maior número de livros da biblioteca municipal desde que o SINDIGRAF-SP e a ABIGRAF-SP realizaram doação semelhante para Arealva, em setembro de 2011. Premiada com uma bicicleta, a estudante Thais Aparecida Bento da Silva, de oito anos, leu 14 títulos no período. Segundo a mãe da menina,Thais está mais atenta desde que começou a “devorar” os livros. “A leitura dá inteligência para a pessoa. Quanto mais a gente lê, mais aprende”, resumiu a empregada doméstica Gilda da Silva.

Já para o avô de Maria Fernanda Paschiolati Penteado, a segunda colocada na competição, com 12 livros, o gosto da neta pela leitura certamente a ajudará a se sobressair na vida acadêmica. “Na hora que ela entrar na faculdade, as notas serão melhores. Espero que ela repita os familiares que completaram o curso superior, e tenho certeza de que ela se sairá ainda melhor”, disse Antonio Valdir Pachiolati. [www.sindigraf.org.br]

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