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06/06/2012 - 10:24

Mercado de Fusões e Aquisições continuará aquecido

Os empresários brasileiros continuam otimistas com as perspectivas de operações de Fusões e Aquisições (M&A, sigla em inglês).

Segundo dados do International Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton, 40% dos executivos locais disseram que planejam fusões e aquisições nos próximos três anos. A grande maioria (94%) aposta em negócios domésticos. O percentual está acima da média global de 34%. A pesquisa é realizada com 11.500 empresas em 40 economias.

No Brasil, entre as principais razões apontadas para realização dessas transações estão: a aquisição de novas tecnologias ou de marcas já estabelecidas e ter acesso geográfico a novos mercados (ambos com 58%), seguido pela intenção de acessar operações de menor custo (46%). Além disso, 56% dos entrevistados disseram não acreditar em uma troca de controle nas empresas nos próximos três anos. Para 31% dos empresários locais os compradores devem ser investidores.

“Apesar dos desafios globais, os resultados revelam que o apetite dos líderes por M&A continua. Naturalmente, as transações domésticas continuam em alta na agenda dos executivos, porém é possível notar a retomada do interesse na expansão internacional, refletindo as condições específicas do mercado em cada região”, diz Javier Martinez, responsável da Grant Thornton pelo IBR na América Latina..

Entre os países que mais esperam realizar fusões e aquisições estão a Geórgia (66%), Peru (59%), Holanda (56%), Chile (54%), Filipinas (52%) e México (48%). Na contramão, aparece a Tailândia (8%), Japão (12%), Vietnã (13%), Grécia (14%), Taiwan (15%), Espanha (16%) e Alemanha (18%).

O IBR revelou algumas variações regionais interessantes. A região onde há a maior pretensão de transações é a América Latina (43%), seguida pelos países do APAC (31%). Percentuais menores que os apresentados pela Ásia e Zona do Euro (ambas com 25%). “Apesar da Zona do Euro estar mais pessimista com relação às perspectivas econômicas locais uma boa parcela de empresários europeus está ativamente de olho em oportunidades no exterior em mercados com alto potencial de crescimento como os BRICs”, afirma Martinez.

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