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09/06/2012 - 07:51

Milho: produção da safrinha deve ficar em 36,667 milhões de t em 2012

A segunda safra brasileira de milho, a safrinha, deverá totalizar 36,667 milhões de toneladas em 2012, com aumento de 60,6% na comparação com o total colhido no ano passado, de 22,837 milhões de toneladas. A projeção faz parte de levantamento divulgado nesta sexta-feira por SAFRAS & Mercado.

O levantamento indica um crescimento de área de 26,5%, passando de 5,351 milhões para 6,767 milhões de hectares. A produtividade média deverá pular de 4.267 para 5.418 quilos por hectare. SAFRAS prevê aumento na safra em todos os estados produtores.

Principal produtor nacional, o Mato Grosso deverá colher 13,904 milhões de toneladas na atual temporada, contra 7,306 milhões do ano passado. No Paraná, a produção deverá saltar de 7,160 milhões para 11,058 milhões de toneladas. No Mato Grosso do Sul, a projeção é de uma safra de 5,994 milhões de toneladas, contra 3,538 milhões de 2011.

A produção brasileira de milho deverá totalizar 71,949 milhões de toneladas na temporada 2011/12, com aumento de 29% na comparação com a safra anterior, que ficou em 55,768 milhões de toneladas. SAFRAS & Mercado indica ainda aumento de 19,5% na área plantada, que passou de 12,359 milhões para 14,763 milhões de hectares. A produtividade média está projetada em 4.873 quilos por hectare, contra 4.512 quilos de 2010/11.

SAFRAS projeta uma primeira safra da região Centro-Sul de 28,814 milhões de toneladas. A segunda safra, ou safrinha, está indicada em 36,667 milhões de toneladas. Para a região Norte/Nordeste, a previsão de SAFRAS é de uma produção de 6,467 milhões de toneladas.

"O número de produção de safrinha recorde e gigantesco é consenso no Brasil. Desde a estimativa próxima a 33 milhões de toneladas indicadas pela Conab até a de 36,7 milhões de toneladas indicadas por Safras & Mercado, a situação pode ser considerada a mesma, sobre oferta elevada internamente no segundo semestre. E isto nos leva apenas a um caminho inevitável e obrigatório; condicionar o mercado a exportação como única forma de reduzir excedentes", explica o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.

Segundo ele, as chances de um grave problema na safrinha 2012 estão basicamente eliminadas ou bastante reduzidas e se condicionam a lavouras de parte do Paraná e Sul do Mato Grosso do Sul. Neste ponto, o fator “clima” para a formação do preço interno baseado na safrinha perde bastante força a partir de agora. "Em outras palavras, o Brasil tem agora uma safra entre 71 e 72 milhões de toneladas para encontrar demanda.", conclui.

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