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12/06/2012 - 11:23

Equipe RioBotz/PUC-Rio é a grande vencedora do Winter Challenge 2012

Alunos de Engenharia da PUC-Rio conquistam oito troféus nas principais categorias de sumô e combate de robôs.

A equipe RioBotz foi a grande vencedora do Winter Challenge 2012, o maior evento de competição de robôs de combate e sumô do Brasil. A competição foi realizada de 07 a 10 de junho (quinta a domingo), em Jaguariúna, São Paulo, e contou com 190 robôs e 450 participantes, um recorde de inscrições.

O robô Touro foi o campeão da categoria de maior prestígio, a de combate até 55kg. Nas semifinais, conseguiu vencer por nocaute o atual campeão mundial, o também brasileiro Orion, da empresa Triton Robôs. Nas finais, precisou enfrentar três vezes o robô Besta, de Itajubá, Minas Gerais, vencendo de virada os dois últimos combates, em uma disputa muito acirrada. Com esse feito, a RioBotz conseguiu manter a escrita de ter vencido todas as oito edições do Winter Challenge, desde 2005. A PUC-Rio conquistou ainda uma dobradinha no pódio, com o robô Maloney, que conquistou o terceiro lugar.

Na categoria de até 13,6kg, o robô Touro Feather, bicampeão mundial, também conquistou o lugar mais alto do pódio. Após uma derrota por pontos na segunda fase que o levou para a repescagem, precisou nocautear seis adversários para sagrar-se campeão. O ex-integrante da RioBotz Rodrigo Duque Estrada também fez bonito, e com seu robô More Powah conseguiu conquistar sozinho a segunda colocação com sua equipe-de-um-homem-só, a OddBotz.

O robô Touro Jr conseguiu ser campeão invicto na categoria até 5,5kg, a mais concorrida do evento, com 32 robôs inscritos. Logo na segunda fase, precisou vencer o robô Stratosphere, do construtor norte-americano bicampeão mundial Kevin Barker. Na final, nocauteou o robô Tarugobot, da equipe da PUC-PR. Mais um troféu veio do robô Mini Touro, da categoria de combate até 1,3kg, conquistando a terceira colocação.

Na categoria de sumô autônomo inteligente, onde o robô precisa tomar suas próprias decisões sem interferência humana, o robô Pé de Boi+ venceu todas as disputas, conquistando invicto o campeonato. E, na categoria de sumô rádio controlado, mais uma dobradinha no pódio: os robôs Boi da Cara Preta e Pé de Boi conquistaram a primeira e segunda colocações do evento.

Perfil - A RioBotz/PUC-Rio foi formada em janeiro de 2003 com o objetivo de projetar e construir robôs de competição. Com mais de nove anos de existência, já contabilizou 47 títulos, sendo 33 campeonatos nacionais e 14 medalhas de ouro em mundiais. É a equipe universitária de maior sucesso no mundo em competições de robôs de combate. Seus robôs estão dentre os melhores colocados no ranking mundial, comparáveis a robôs de equipes de empresas de alta tecnologia.

A RioBotz atualmente é composta, em sua maioria, por alunos que estão há menos de um ano na Universidade. Segundo o coordenador da RioBotz e professor do CTC/PUC-Rio, Marco Antonio Meggiolaro, participar de uma competição deste porte é um estímulo para os novos alunos. “A Robótica é uma ciência multidisciplinar que fornece bases para a aplicação de diversas engenharias, dentre elas a Elétrica, Mecânica e de Computação. O aluno aprende um pouco sobre todas essas áreas e, principalmente, como integrá-las. No mercado atual, dificilmente se encontra um produto de alta tecnologia puramente mecânico ou elétrico: todas essas engenharias são importantes para a geração de um produto competitivo”, explica o Prof. Meggiolaro.

A equipe contempla alunos das Engenharias de Controle e Automação, Mecânica e Elétrica. Seus membros têm a possibilidade adquirir conhecimentos em áreas como mecânica, eletrônica, computação, publicidade, marketing, design e captação de recursos, além de utilizar na prática os conhecimentos obtidos em sala de aula. Embora seu foco seja a construção de robôs de combate, as tecnologias envolvidas são aplicáveis a diversos setores como a indústria de energia, petróleo e médica.

Estímulo a soluções inovadoras -As competições estimulam a aplicação de conhecimentos de engenharia para criar gladiadores robóticos operados por controle remoto e também os chamados autônomos, dotados de inteligência computacional para localizar o adversário e tomar decisões sobre qual estratégia seguir, sem nenhum auxílio humano. Os conhecimentos adquiridos nesses robôs já permitem que sejam desenvolvidos projetos inovadores com aplicações em diversas indústrias, como a de petróleo e nuclear. As demais categorias, em especial as autônomas, como as de Sumô, estimulam o desenvolvimento e aplicação de técnicas de inteligência computacional em sistemas robóticos, com diversas aplicações em robôs de serviço.

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