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12/06/2012 - 11:23

Exposição retrata os cenários cariocas, na Biblioteca Nacional (RJ)

Em clima de Rio +20 a cidade ganha a exposição “Rio Cidade-paisagem”, que começa no próximo dia 13 de junho (quarta-feira), na BN.

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN/Minc) inaugura a exposição “Rio cidade-paisagem”, uma celebração ao Rio de Janeiro e seus encantos visuais, musicais e históricos. As transformações da cidade, como a abertura da Av. Rio Branco e o desmonte do Morro Castelo; as avançadas ideias de engenharia como o túnel rumo a ‘Nitheroy’, idealizado no século XIX, e os diversos aterros modificando o visual, prometem emocionar moradores antigos, novos e turistas de todas as nacionalidades. E entre tantas imagens e histórias, músicas sobre a cidade e os seus bairros criam o clima de nostalgia, assim como os trechos de documentários. O evento acontece a partir da próxima 4ª, dia 13, no Espaço Cultural Eliseu Visconti (Rua México, s/nº - entrada pelo jardim). A entrada é franca.

Para o presidente da FBN, Galeno Amorim, a exposição reforça a qualidade do acervo da Biblioteca Nacional. “São mais de 120 itens escolhidos entre outras centenas de obras que contam em detalhes a história do Rio. É um orgulho ver o delicado trabalho feito pelos profissionais da casa e os curadores para mostrar como a natureza privilegiou este ponto do mundo e como o homem se integrou à ela”. A Baía de Guanabara, a Floresta da Tijuca e outros locais da cidade estarão retratados na exposição, que conta com também com reportagens, músicas e outras obras. “Vamos levar o visitante a fazer um passeio pela cidade e uma viagem no tempo, para entender as transformações que mudaram a cidade através dos anos”, completa o presidente.

Uma das curadoras da exposição, Ana Luiza Nobre aponta como destaque documentos que retratam a preocupação precoce da cidade com o meio ambiente: “são peças como mapas que mostram quais espécies de árvore foram plantadas na Floresta da Tijuca e a minuta de um decreto de 1817 sobre a preservação de mananciais e cursos d’água”. Propostas de arrasamento do Morro do Castelo feitas ainda no século XIX (a obra só foi realizada na década de 1930) e a mais antiga imagem da cidade no acervo da BN (uma ilustração da Baía de Guanabara que consta em “Duas viagens ao Brasil”, de Hans Stadden – livro de 1557) são outros trunfos da exposição destacados pela curadora.

Já o curador Joaquim Marçal de Andrade, outro dos responsáveis pelas obras expostas, foca sua atenção na homenagem aos fotógrafos que retrataram a história da cidade. “Nosso painel de abertura contará com uma imagem feita nos anos 1960 por Raul Lima, que fez belas fotos do Rio e estará presente na abertura da exposição”, revela. Além disso, Joaquim conta que jornais de subúrbio e músicas relacionadas aos diversos bairros da cidade são partes imperdíveis da exposição. O economista Sergio Besserman Vianna completa a curadoria.

Ao fim do percurso, um local será reservado para que grupos escolares possam debater com os monitores e desenvolver atividades educativas relacionadas à exposição. A ideia do espaço é estimular a reflexão crítica e levar jovens e adultos a produzir frases e desenhos que respondam à pergunta: “Que Rio queremos?”

O evento acontece em um momento mais do que especial. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) traz à cidade um grande número de pessoas, que terão assim a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os pontos turísticos e a história do Rio de Janeiro.

O evento é fruto de um esforço conjunto de levantamento documental por parte de todas as áreas de acervo do Centro de Referência e Difusão da FBN e conta com o apoio e a participação de servidores das áreas de preservação e restauro, de reprodução documental e de editoração.

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