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12/06/2012 - 12:08

Crescimento econômico do Brasil e da situação do ensino superior

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2011 Brasil ultrapassou o Reino Unido e tornou-se sexta maior economia do mundo. Adicionado a isso, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) reportou uma queda do desemprego no Brasil jovens taxa de 21,8% para 15,2% entre 2007 e 2011, enquanto a taxa de desemprego global de juventude tem aumentado, pelo menos, um ponto percentual no mesmo período. Além disso, o governo brasileiro tem sido claramente priorizando o investimento na educação. A despesa pública em educação em percentagem da despesa pública total cresceu de 10,5% em 2000 para 17,4% em 2008, passando o Brasil a terceira posição entre os 27 países em que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mantém os dados. Finalmente, o Brasil conta por 65 fora das 250 melhores universidades em Universidades QS Ranking: América Latina ™. Embora estes números demonstram que o Brasil está indo na direção certa, uma análise mais profunda da situação do país em relação a indicadores semelhantes mostra que ainda há muito a ser feito.

Enquanto o PIB do Brasil é o maior em sexto lugar no mundo, os relatórios do FMI que o PIB per capita é apenas 53. E, apesar da redução significativa do desemprego de jovens entre 2007 e 2011 eo fato de que as tendências globais no período foram no sentido oposto, o desemprego juvenil no Brasil ainda é superior à média global (15,2% contra 12,6%). Da mesma forma, embora a despesa pública em educação em relação à despesa pública total foi classificado em terceiro lugar em 2011 Relatório da OCDE (porque a despesa pública total representa uma parcela relativamente pequena do PIB do país), a renda nacional global investido em educação ainda está abaixo da média da OCDE ( 5,3% contra 5,9%). Além disso, se olharmos para o número de habitantes contra universidades classificado 1-200 em Universidades QS Ranking: América Latina ™, os números do Brasil estaria por trás de Chile, Uruguai, Costa Rica, Panamá, Argentina, Colômbia e Peru.

Uma análise mais aprofundada do desempenho do Brasil nas Universidades QS Ranking: pontos da América Latina ™ para algumas oportunidades interessantes para o desenvolvimento. Olhando para o desempenho médio das 63 universidades brasileiras entre as 200 melhores instituições do QSUR: LA (ver Figura 2), mostra que a reputação do empregador, reputação acadêmica, trabalhos por professores e citações por trabalho são áreas fundamentais para a melhoria. Da mesma forma, a discriminação por região das melhores universidades do Brasil, população e PIB (ver Figura 3) mostra que: a) Considerando o nível de suas instituições de ensino superior, o Sul poderá ter o maior nível de PIB. b) O Norte, Centro-Oeste e Nordeste (especialmente o último) têm taxas muito baixas de universidades de topo por habitante. Ao analisar o desempenho do ensino superior do Brasil dentro de um contexto global, encontramos que 11 universidades brasileiras são classificadas entre as melhores 600 instituições dentro relatados nos resultados de 2011 QS World Universidades classificações ®. Entre os países do BRIC, este desempenho é inferior ao da China (17 universidades no top 600), mas melhor do que a Rússia ea Índia (9 universidades cada). Ao mesmo tempo, o desempenho do Brasil está bem atrás de alguns que não falam inglês países desenvolvidos como a Alemanha (42 universidades no top 600), França (25), Japão (27), e Coreia do Sul (17).

Relatórios da OCDE mostra que o Brasil tem uma participação abaixo da média dos adultos com qualificações de nível superior. Apenas 11% dos adultos brasileiros possuem diploma universitário, em comparação com uma média de 30% entre os países da OCDE. Ao mesmo tempo, o emprego entre adultos com um grau é maior do que a média dos países da OCDE (85,6% contra 84,4%). Além disso, a escassez de mão de obra qualificada no Brasil significa que o prêmio de pós-graduação superior pode esperar ganhar mais de um graduado secundário de educação é 156%, enquanto que o prêmio médio entre países da OCDE é de 50%. Portanto, os incentivos brasileiros têm para concluir o ensino superior são significativas. E, de fato, as matrículas de ensino superior aumentaram 57% entre 2000 e 2008.

Outras pesquisas tomadas pela OIT revela que o nível de produtividade do Brasil em 2008 foi o segundo maior entre os países do BRIC. No entanto, o mesmo relatório mostra que o nível de produtividade do Brasil foi consideravelmente inferior ao das economias desenvolvidas, e ainda mais baixos do que outros países latino-americanos como Peru, Uruguai, Chile e Argentina. Níveis de produtividade dos países positivamente correlacionada com os níveis de qualificação dos seus trabalhadores, que acrescenta outra razão para o Brasil para tentar melhorar ainda mais seu sistema de ensino.

Recente crescimento econômico do Brasil, o declínio no desemprego entre os jovens, aumenta em despesas de educação e elevado número de instituições entre as melhores universidades da América Latina e no Caribe são certamente muito fortes realizações. Esta visão geral da situação do Brasil ensino superior sugere que o reforço da ligação entre as universidades eo setor privado pode apresentar uma grande oportunidade para o país. O investimento privado na educação parece ser a forma mais razoável de aumentar a proporção da renda nacional global investido em educação. Da mesma forma, colaborações entre o setor privado e instituições de ensino superior, bem como o reforço das ligações entre o projeto curricular e exigências dos empregadores, devem ser percebidos como ferramentas importantes para melhorar a produtividade e criar mais oportunidades para ingresso no ensino superior de boa qualidade. Além disso, o reforço das parcerias entre universidades brasileiras e tanto o setor privado e universidades internacionais podem desempenhar um papel fundamental na aceleração da criação de conhecimento e transferência. Por fim, melhorar os padrões de ensino superior em regiões que possuem um baixo número de universidades de topo por habitante é provável que tenha um impacto positivo no crescimento económico e redução da desigualdade.

.Por: Catarina Roscoe, Consultor Sênior / Diretor - QS Consulting [www.qs.com].

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