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Reforma em sistema do FMI beneficia China

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou, com 90% dos votos, revisão de seu sistema de participações. Em reconhecimento à maior importância de suas economias no cenário global, China, Coréia do Sul, México e Turquia foram beneficiados na primeira fase de reformas do sistema. Até então, os quatro países eram considerados sub-representados no sistema de cotas do fundo, que define o número de votos de cada sócio na instituição e a quantia que cada um pode tomar emprestada em caso de necessidades. A China passará da oitava posição no ranking das maiores cotas, com 2,98%, para a sexta, com 3,72%.

Como resultado da mudança, as cotas de todos os outros 180 integrantes do Fundo foram recalculadas. Brasil, Índia, Argentina e Egito anunciaram publicamente ter votado contra a proposta. O Brasil, que tinha 1,42% das cotas, agora ficou com 1,40%. A resolução, aprovada na primeira fase, define diretrizes para a próxima etapa de reformas, quando será discutida nova fórmula para medir a importância econômica dos países e estabelecer suas cotas. Nessa fase, porém, devido a enormes diferenças de interesses para composição das fórmulas, não deverá haver consenso. O Brasil e outros países em desenvolvimento querem que a fórmula leve em consideração o grau de vulnerabilidade das suas economias a crises externas.

A maior parte dos recursos financeiros do fundo provém das cotas de seus associados, definidas de acordo com o tamanho relativo de cada país na economia mundial. A metodologia para o cálculo das cotas utiliza hoje, além do PIB, dados como balanço em conta corrente e reservas internacionais. O valor das cotas é determinado numa unidade monetária do próprio FMI, conhecida como SDR (Special Drawing Right). .Por: CEBC

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