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Estudo da Abimaq analisa mercado internacional

Como numa estratégia de guerra, a área de Negociações Internacionais da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) utiliza ferramentas de ataque e defesa, com a missão de garantir uma concorrência justa no mercado mundial, ampliando a competitividade dos fabricantes brasileiros de bens de capital mecânicos.

Mais aparelhado e com uma equipe capacitada, o departamento agora conta com uma nova arma, um estudo elaborado juntamente com os associados e com o apoio da renomada consultoria Ecostrat.

De acordo com o estudo, as oportunidades de negócios internacionais para a indústria de máquinas brasileira estão em alguns segmentes nos Estados Unidos, Leste Europeu, Austrália e Nova Zelândia, bem como na América Latina e África, que apresentam boa potencialidade. Já as ameaças estão na concorrência com produtos importados - entre os principais estão Europa, além de países asiáticos, como Japão e particularmente a China.

“Como o mercado brasileiro é muito volátil para a indústria nacional, as empresas em geral querem que as exportações tenham maior participação no faturamento, numa média de 30%”, afirma o presidente da entidade, Newton de Mello. O raciocínio é o seguinte: se as empresas dependem exclusivamente do mercado interno, seu processo produtivo pode ter ciclos muito intensos, mas também quedas na mesma intensidade, o que abala a competitividade, correndo o risco inclusive de os negócios se tornarem inviáveis.

O estudo da Abimaq tem dois objetivos principais: o primeiro deles é estabelecer um diagnóstico conciso dos pontos fracos e fortes da competitividade do setor e de sua capacidade em absorver os impactos de uma liberalização de acesso ao mercado doméstico. E assim se beneficiar desse processo pelo lado do incremento das exportações e da atração de novos investimentos. O segundo objetivo é elaborar uma estratégia que oriente a formação de posições negociadoras do setor.

Além disso, o estudo também apresenta um breve resumo das principais frentes de negociação comercial em que o Brasil está envolvido, como Rodada Doha da OMC, Alca (Área de Livre Comércio das Américas), Mercosul-União Européia, Mercosul-Egito, Mercosul-SACU (South African Customs Union) e Mercosul-Índia.

Outros dados relevantes levantados pela pesquisa são os pontos fortes do produto brasileiro, como qualidade igual ou superior aos padrões internacionais, prazos de entrega compatíveis com o do concorrente, mão-de-obra qualificada e redes estruturadas de assistência técnica. Por outro lado, há alguns itens que precisam ser revertidos, como a baixa escala de produção, a falta de linhas de crédito competitivas, entre outros. Com esse conjunto de informações em mãos, o departamento pode negociar melhor.

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