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20/06/2012 - 12:06

Infidelidade organizacional: velhos paradigmas, novos entendimentos.

Infidelidade organizacional é um termo utilizado para descrever uma situação a qual os gestores estão sendo submetidos com muita frequência: os colaboradores que decidem se desligar da empresa.

Infidelidade é uma ação ligada à traição ou à transgressão. São termos muito fortes e que não condizem totalmente com a verdade.

A sociedade está mudando e o nosso entendimento não pode se manter preso a aspectos passados.

Vamos analisar a seguinte situação: muito já se discutiu sobre a importância do gestor realizar ações que resultem na retenção dos talentos da sua equipe. Entretanto, nenhuma técnica ou ação é garantia de sucesso.

Sabemos que somos eternamente insatisfeitos e vale destacar que não há mal nenhum nisso: pelo contrário, é bom pois nos motiva.

Estamos cientes que nada está tão bom que não possa ser aperfeiçoado e é isso que buscamos fazer no nosso dia-a-dia.

Diante deste cenário, inexistem razões para evitarmos o nosso desenvolvimento profissional. Pode até parecer uma afirmação fria, mas é a realidade e o gestor necessita entender que, a partir de agora, vai precisar aprender a lidar com o fenômeno do auto desligamento do colaborador.

Segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego e Dieese, em 2006 a taxa de colaboradores com mais de cinco anos de empresa estava em 41,9%, em abril deste ano estava em 36,4%. Destaco que a taxa de rescisão por iniciativa do colaborador em cinco anos passou de 16,4% para 19,4%.

Normalmente o desenvolvimento profissional considera não apenas o salário, mas outras condições como o relacionamento com a liderança (aliás já ouvi falar que o colaborador não se desliga da empresa; se desliga do seu responsável direto), metas reais, qualidade de vida, etc.

Por outro lado, neste processo, o colaborador precisa agir de forma ética para evitar ser classificado com infiel e ter a sua imagem comprometida. Por exemplo, se ele deixa a empresa de forma repentina, sem preparar um substituto, comprometendo a operação do setor, cria no novo gestor o sentimento de que a cena pode se repetir com a sua gestão. Ou seja, o colaborador já chega com a confiança comprometida e profissionalmente, isso não é bom.

Quando a situação é bem administrada, as portas ficam abertas e o colaborador pode até voltar a fazer parte da equipe a qual estava ligado ou a outra na mesma instituição.

Perder ou ganhar alguém para a nossa equipe, faz parte do mesmo jogo. Entretanto, se você está perdendo mais que ganhando, algo está errado: procure descobrir as causas.

Seja fiel aos seus princípios e aos princípios dos outros. Tenha novos entendimentos sobre velhos paradigmas. Faça a sua parte e seja feliz. Que assim seja!

, Por: Odilon Medeiros – Consultor em gestão de pessoas e palestrante, Mestre em Administração, Especialista em Psicologia Organizacional, Pós-graduado em Gestão de Equipes, MBA em Vendas Contato: [email protected]| www.odilonmedeiros.com.br

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