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21/06/2012 - 10:11

Estrangulamento nas aduanas


Porto Seco de Foz do Iguaçu sente efeitos da operação padrão dos auditores fiscais. Pátio está repleto e caminhões. E no Amazonas, empresários projetam prejuízos.

Brasília– Depois de 48 horas da operação padrão promovida pelos auditores fiscais da Receita Federal, coordenada pelo Sindifisco Nacional, já começam a se fazer notar os primeiros efeitos nas fronteiras brasileiras. Tal como no Porto Seco de Foz do Iguaçu, cuja capacidade de cargas está estrangulada .

O Porto, que tem capacidade para 730 caminhões, estava, na manhã desta quarta-feira, com 923 caminhões. Não há mais espaço nem mesmo para a movimentação interna. Numa contagem preliminar, havia cerca de 200 veículos de carga na rodovia. A fila se arrasta por quilômetros. Motoristas também invadiram locais próximos ao pátio aguardando a chance para poderem entrar.

Zona Franca apreensiva – O movimento nacional iniciado segunda-feira pelos auditores fiscais já preocupa setores da economia. Governo e empresários do Amazonas veem com apreensão a operação padrão e a crédito zero por tempo indeterminado. Segundo o presidente da Delegacia Sindical local, Eduardo Toledo, diariamente o movimento ganha espaço na imprensa amazonense.

“Já houve por parte de uma empresa do ramo de importação o ajuizamento de liminar para a liberação de mercadoria e temos informações que diversas outras empresas estão se movimentando no mesmo sentido”, explicou Toledo.

Empresários do Amazonas já projetam perdas e efeitos na produção. O faturamento diário do Pólo Industrial de Manaus gira em torno de US$ 16 milhões (cerca de R$ 32,8 milhões pelo dólar do dia).

“Se apenas 10% do Pólo Industrial de Manaus forem impactados, a perda diária será de US$ 16 milhões”, disse o presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas, Wilson Périco, ao jornal A Crítica.

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