Com estímulo à concorrência empresas de Telecomunicações apostam em inovação

Consultoria francesa Global Approach Consulting (GAC), líder mundial, acredita que empresas passam a valorizar Lei do Bem para se tornar competitivas.

Recentemente a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que estuda a criação de uma licença que permita as empresas de telecomunicações prestarem todo e qualquer serviço – telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e banda larga. O objetivo é estimular a concorrência e baratear o custo final desses serviços. Com o aumento de concorrentes utilizar a Lei do Bem passou ser o diferencial na hora de desenvolver ou não um projeto inovador. As empresas do setor de Telecomunicações não só notaram como passaram a aderir os benefícios. De acordo com estudo do Ministério de Ciências e Tecnologias, o seguimento investiu mais de R$ 8 milhões em 2010 na criação de projetos de P&D e obtiveram aproximadamente R$ 3 milhões em benefícios fiscais.

O número de empresas com participação evolutiva, desse segmento, passou de 3 em 2007 para 6 em 2010 no programa dos incentivos fiscais. “Apesar de ser um crescimento muito tímido, diante do grande potencial nacional, a constatação de altos investimentos de várias multinacionais na implantação de centros de P&D no Brasil com foco nestas áreas, já se trata de uma realidade”, explica André Palma, diretor Brasil da Global Approach Consulting (GAC). Em 2011, o uso de banda larga móvel no Brasil teve crescimento de quase 100% - foram 41,1 milhões de acessos, ante 20,6 milhões em 2010.

O número de empresas que vêm optando pelo usufruto dos incentivos fiscais da Lei do Bem - que permite desde 2005, que empresas obtenham incentivos fiscais automáticos quando realizam pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação – cresceu 38%, isto é, passou de 635 empresas cadastradas em 2009 para 875 empresas em 2010. Para Palma “Muitas empresas brasileiras desconhecem o benefício e não sabem como identificar e enquadrar os projetos. É importante ressaltar que a inovação é uma questão chave e decisiva para torná-las mais competitivas”, afirma.

A francesa GAC é a maior consultoria do mundo na obtenção de recursos para inovação. Presente em quatro continentes, chegou ao Brasil em 2011. Com uma carteira de 50 clientes locais, realiza análise técnica, fiscal, contábil e estratégica, e auxilia as empresas que investem em projetos inovadores a obterem incentivos fiscais.