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A indústria náutica preservando meio ambiente

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começou no dia 13 e terminou dia 22 de junho de 2012 sexta-feira), na cidade do Rio de Janeiro, exatamente 20 anos após a Rio-92. Durante o evento serão discutidas as metas para definir a agenda de desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, entre elas a proteção dos oceanos e das áreas costeiras.

Hoje, cerca de 70% do nosso planeta é coberto por oceanos, e até 2025 existe uma previsão de que a população costeira atinja 6 bilhões de pessoas. O assunto é tão importante que desde 2008 a Assembleia Geral da ONU criou o Dia Mundial dos Oceanos, com o objetivo de incentivar uma conscientização global sobre os desafios das comunidades internacionais em relação aos oceanos. A comemoração em 8 de junho de 2012 marcou os 30 anos da Convenção das Nações Unidas sobre a Lei do Mar, que hoje, segundo o seu secretário-geral, Ban Ki-moon, “é um monumento vivo da cooperação internacional”.

Associados ACOBAR (Associação Brasileira de Construtores de Barcos e seus Implementos) reduzem a poluição e protegem dos oceanoo-Em janeiro e fevereiro de 2012, a lançou a Operação Praia Limpa nas região litorânea norte em São Paulo (Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba). O objetivo foi envolver e incentivar a participação da sociedade na busca pela melhoria ambiental das praias. Yamaha NáuticaDurante a ação, foram distribuídas aproximadamente 100.000 sacolinhas oxibiodegradáveis e 20.000 sacolas retornáveis para a coleta de resíduos. Também houve a distribuição de 4.000 mudas de ipê amarelo, ipê roxo e pau-brasil e 500 mudas de açaí.

O Programa Bandeira Azul para Praias e Marinas é um selo ambiental que foi implantado na Europa em 1987 pela FEE (Foundation for Envieronmental Education). No Brasil seu representante é o Instituto Ambiental Ratones, membro desde 2005. Esta iniciativa da FEE tem como objetivo elevar o grau de conscientização dos cidadãos em geral para a necessidade de proteger o ambiente marinho e costeiro.

Angra dos Reis (RJ), é certificada com a Bandeira Azul desde 2010. Para tanto é preciso cumprir uma série de critérios em relação à educação e informação ambiental, gestão ambiental, segurança, serviço, infraestrutura para os usuários e qualidade da água. No período 2010/2012 duas estão inscritas em fase piloto: ambas em Angra dos Reis. Marina Meliá / Costabella Marina Piratas e Marina Verolme.

“Iniciativas como as do Programa Bandeira Azul são importantes, pois valorizam o que dá certo e o que é bom. É uma ação internacional que visa destacar boas práticas e bons exemplos e é isso que a causa ambiental precisa. Um enfoque positivo que mobilize as pessoas”. - Torben Grael

Para uma marina, o que há de mais importante é um pier flutuante para que os usuários tenham acesso aos barcos na água. A (foto acima), preocupada com o meio ambiente, usa madeira sintética com o selo ISO 14001 e madeira certificada FSC (de reflorestamento ou manuseio sustentável, sem uso de desmatamento).

Amilibia Marinas -A questão da sustentabilidade é um norteador da , que fabrica o pier flutuante (foto abaixo)de forma limpa (sem emissão de gases), com material 100% reciclável (logística reversa), evitando o corte de árvores nativas (ao contrário dos píeres tradicionais a base de madeira). O PierPlas existe há quarto anos, não necessita de produtos químicos para conservação (novamente o caso da madeira) e não libera resíduos químicos na água (como ocorre com as bombonas utilizadas em píeres convencionais). NTC Moldes PlásticosPierPlas

Hoje é utilizada matéria prima virgem que torna o PierPlas totalmente reciclável, mas a empresa já tem novos projetos em desenvolvimento e testes sendo realizados para a utilização de matéria prima reciclada na sua composição. Totalmente brasileiro, o PierPlas é fabricado em Caxias do Sul (RS) com revendas em todo o Brasil, além dos Estados Unidos, Venezuela, Uruguai, Israel e Austrália.

Em 2010 a apresentou ao mercado de composites uma construção a partir de partes de placas de espuma de PVC Divinycell reutilizadas (foto abaixo). Os pedaços que anteriormente tinham como destino o lixo passaram a ser utilizados para compor placas planas laminadas com fibra de vidro pelo método de infusão. Barracuda Composites

Com o tema sustentabilidade em alta, os clientes da Barracuda aderiram esse novo produto. Essa resposta deu grande retorno, e se fez necessário contratar uma mão de obra destinada para tratar desse reaproveitamento enquanto o restante da fábrica mantém a sua rotina. Atualmente esses resíduos são aplicados no segmento náutico, no preenchimento de estruturas de pára-brisa, os painéis K-lite, principalmente para reformas de embarcações.

A , é fabricante de cabos especiais para uso náutico/naval, e é a única empresa brasileira que produz cabos elétricos para uso aeronáutico. Seus cabos são certificados pela UL (Underwriters Laboratories Inc.), atendendo às mais exigentes normas, inclusive de acordo com a ABYC (American Boat and Yacht Council) e USCG (Guarda Costeira Americana). São cabos flexíveis classe 5, estanhados, com classe de temperatura de 105ºC, anti-chama, PVC importado e certificado LMP (livre de metais pesados, ecológicos, sem chumbo e cádimo no PVC), e com capa espessa. Além de atender os estaleiros nacionais, o produto é importado para alguns países da América do Sul, EUA e Europa. A preocupacão ambiental da empresa vai além do uso de materiais ecológicos. Todo o material recusado no controle de qualidade, toda embalagem, e todo o lixo gerado, é descartado seletivamente e reciclado.Ocean Brazil

Como os associados ACOBAR, todos esperam que as discussões dos Chefes de Estados e Líderes de Países, presentes na Rio+20, estejam além de belas palavras. O avanço da busca sustentável dos recursos de nossos oceanos só será possível com ações concretas e inovadoras de apoio. [www.acobar.org.br].

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