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23/06/2012 - 10:29

45% das pessoas não investem na bolsa por falta de conhecimento, aponta pesquisa

“Iremos formar cinco mil novos investidores por ano. Mas este é um trabalho de formiguinha se comparado à população brasileira”, diz Cauê Penedo, diretor da TOV Educacional:

A TOV Educacional nasceu com o objetivo de desmistificar o mercado de renda variável. Por ano, a unidade deverá formar 5 mil novos investidores. Porém, existem muitos mitos que os profissionais do mercado falam, como por exemplo, que as pessoas não investem na bolsa por medo, principalmente por causa do trauma da inflação que o país viveu e da quebra da bolsa do Rio. Para saber o que realmente as pessoas que ainda não investem pensam da renda variável, a TOV Educacional elaborou uma pesquisa com 172 alunos do curso básico de introdução ao mercado financeiro. O resultado da pesquisa foi surpreendente. Quando questionados sobre o que a bolsa representava para cada um, 45% enxergam como um investimento de longo prazo, 25% como uma oportunidade de ganhos expressivos e apenas 15% acham que é um mercado de alto risco.

A pesquisa revelou ainda que 33% não investem em nada, 25% em poupança, 13% em imóveis e apenas 8% em renda variável. Para Cauê Penedo, diretor da TOV Educacional, se não houver educação financeira na escola, será muito demorado mudar a cultura brasileira. “Diferente do Estados Unidos, onde as pessoas fazem poupança com ações, o Brasil ainda tem a cultura da poupança, que vem perdendo rentabilidade a cada dia. Porém, ainda existe um desconhecimento de como investir na bolsa. Apesar de formarmos 5 mil investidores, é um número pequeno se comparado à população brasileira”, explica.

Entre os pesquisados, 53% consideram investidores de perfil moderado. Quando a pergunta foi qual o maior impedimento para investir em renda variável, 43% respondeu a falta de conhecimento, seguido por aqueles que acham que não tem tempo para monitorar, com 24%. “Muitos investidores querem cuidar do próprio dinheiro, mas falta tempo e conhecimento. Além da melhora da tecnologia e de performance dos sistemas, estamos cada vez mais preocupados em desenvolver sistemas extremamente funcionais, amigáveis e simples de serem utilizados, tanto para soluções de home broker, como para plataformas profissionais. É por este motivo que nossas plataformas móveis superaram todas as expectativas de vendas”, diz Raphael Juan, diretor de Produtos e Mercados da CMA, empresa líder na América Latina em soluções de negociação eletrônica.

Entre todos os dados, um em especial chamou a atenção, principalmente pelas respostas virem de pessoas sem conhecimento deste investimento. Cerca de 65% tem conhecimento que é possível lucrar mesmo quando a bolsa está em queda. “Talvez, este seja o principal motivo da alta procura pelos cursos mesmo em tempo de baixa na bolsa”, arrisca Penedo.

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