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29/06/2012 - 09:56

Pesquisas apontam para cenário de desaceleração no mercado brasileiro

Especialista do setor de vendas sugere que empresas reavaliem sua participação no mercado e tracem novas formas de desenvolver os negócios.

São Paulo – Após períodos de alta na economia brasileira, os números já indicam uma situação inversa. Nesta semana, o levantamento realizado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que mede as expectativas dos consumidores em relação à situação econômica do país, recuou 2,8% em junho na comparação com maio, passando de 127,1 pontos para 123,5.

De acordo com avaliação feita por Carlos Cruz, diretor do IBVendas (Instituto Brasileiro de Vendas), o brasileiro está mais cauteloso. “As pessoas estão atentas à situação econômica global e, por isso, estão mais receosas no momento de fechar uma compra. Estamos atravessando uma fase em que as empresas precisarão rever as estratégias de negócios para conseguir cativar clientes, ou seja, vender mais para clientes que já compram, oferecendo uma proposta de valor diferenciada e fugir do cenário de desaceleração”.

A pesquisa também apontou que entre os meses de maio e junho o número de pessoas que enxergam a situação do mercado nacional como “boa” caiu de 31,5% para 27,7%, enquanto aqueles julgam “ruim” passou de 14,8% para 17,7%. A situação também é menos otimista para os próximos seis meses, já que o indicador apresentou uma queda de 5,9%. “Investir em ações promocionais, planos de fidelização e estreitar o relacionamento com o cliente podem ser alternativas para que as pessoas não se afastem do comércio. A proposta é evitar que as empresas só tenham uma retomada em dezembro, quando inicia o período de compras para as férias e festas de final de ano”, sugere Carlos Cruz.

Outro estudo que apresentou um cenário preocupante foi o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica. O levantamento registrou crescimento nulo em abril deste ano com relação ao mês anterior. Quando comparado com o mesmo período de 2011, os dados mostraram um crescimento de 0,6% da atividade econômica, no entanto, no acumulado de doze meses, que encerra em abril de 2012, houve um avançou de apenas 1,7%, inferior ao 1,9% registrado no ano passado. “É importante que não exista um sentimento de desânimo por parte dos empresários. Para isso, o primeiro passo é investir em um planejamento bem elaborado, tendo em vista os obstáculos e soluções para reverter o cenário. Ainda é possível crescer, basta usar a criatividade e fugir do trivial”, explica o diretor do IBVendas.

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