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30/06/2012 - 08:13

Células-tronco do sangue do cordão umbilical são a grande promessa para a cura do diabetes tipo 1

Doenças neurológicas e Aids.

Resultados foram apresentados em junho, nos Estados Unidos, no Cord Blood Symposium 2012, o mais importante evento médico da área. Especialistas da Criogênesis presentes ao encontro garantem que o Brasil também está preparado para atuar em Medicina Regenerativa e em Terapia Celular.

A utilização de células-tronco do sangue do cordão umbilical vem apresentando importantes resultados clínicos na reversão do Diabetes Tipo 1, em doenças neurológicas, como a paralisia cerebral, e até mesmo na cura da Aids. Esses resultados foram apresentados este mês no mais importante evento médico da área, o Cord Blood Symposium, realizado em São Francisco, nos Estados Unidos.

Presentes ao encontro, os diretores da Criogênesis, Dr. Nelson Tatsui e Dr. Luiz César Espirandelli, puderam acompanhar a exposição das mais avançadas técnicas na utilização de células-tronco do cordão umbilical e garantem que o Brasil está preparado em infraestrutura e capacitação científica para o tratamento dessas doenças.

“Os modelos científicos adotados aqui no Brasil mostram que estamos no caminho certo e que também podemos obter bons resultados clínicos”, afirma o Dr. Nelson Tatsui, diretor técnico da Criogênesis, médico do Hospital das Clínicas e do setor de transfusão e coleta de células-tronco da Faculdade de Medicina da USP.

Durante o Cord Blood Symposium 2012 foram apresentados – além de casos de reversão do Diabetes 1, de doenças neurodegenerativas e cura da Aids – técnicas de transplante do sangue do cordão umbilical em doenças hematológicas em adultos. “É cada vez mais frequente a utilização de dois cordões umbilicais e de técnicas de expansão celular, já que no caso de adultos é necessário um número maior de células-tronco para o sucesso do transplante”, informa o Dr. Nelson Tatsui.

Alguns especialistas brasileiros representando bancos privados e o banco público de células-tronco do sangue do cordão umbilical estiveram presentes ao simpósio. “Foi uma grande oportunidade para trocarmos experiências e informações sobre Medicina Regenerativa e Terapia Celular. O que vimos no simpósio só confirma a qualidade do trabalho realizado no Brasil”, afirma o Dr. Luiz César Espirandelli, anestesiologista, médico do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e um dos diretores da Criogênesis.

Primeiro banco de células-tronco de sangue do cordão umbilical de São Paulo, a Criogênesis, que também conta com uma área de Medicina Reprodutiva, prevê investimentos globais da ordem de R$ 2 milhões em 2012 e 2013. Os investimentos contemplam infraestrutura, software, novos equipamentos, pessoal e novos escritórios, como o do Rio de Janeiro, inaugurado em janeiro último.

A Criogênesis pretende iniciar ainda este ano em suas próprias instalações os serviços de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e Fotoférese Extracorpórea. O PRP é um produto terapêutico autólogo feito a partir do sangue periférico, com altas concentrações de plaquetas que, colocadas no local de uma cirurgia, estimulam o desenvolvimento de células-tronco e a regeneração de tecidos lesionados. Segundo o Dr. Luiz César Espirandelli a Fotoférese Extracorpórea é indicada para o tratamento de doenças autoimunes mediadas por células T e como forma de se evitar a rejeição de órgãos sólidos transplantados.

“Já temos tudo pronto para iniciar esses serviços e estamos aguardando apenas a autorização da ANVISA”, informa Dr. Nelson Tatsui.

A Criogênesis é uma empresa comprometida com a ética na propaganda médica e está sempre em busca de parâmetros nacionais e internacionais que atestem a sua qualidade.

No final de 2011 o banco deu um importante passo na direção de conquistar o selo de “acreditação” da AABB (American Association Blood Bank). A empresa foi aceita para iniciar o processo - que poderá durar um ano -, mas que permitirá o reconhecimento internacional de todos os seus processos, de forma com que suas bolsas com sangue de cordão possam ser usadas em qualquer parte do mundo. A Criogênesis já conta com a parceria e registro junto ao ICCBBA (International Council for Commonality in Blood Banking Automation), órgão que regulamenta adequação de etiquetas e práticas de hemoterapia, primeiro passo para a “acreditação.

Fundada como banco em 2003, a Criogênesis já realizava pesquisas na área de células-tronco desde 1996. Logo nos primeiros contatos com seus clientes a Criogênesis expõe as vantagens em realizar o procedimento e as possibilidades futuras da guarda e uso das células-tronco. Além de explicar detalhadamente todo o processo de coleta, preservação, possíveis usos e apresentar o texto da legislação em vigor (RDC 56 - Anvisa) aprovada pelo governo brasileiro, que impõe regras, como a obrigatoriedade de armazenar as células-tronco em baixíssimas temperaturas e em múltiplas unidades.

Com sua nova área de Medicina Reprodutiva – iniciada em 2011 - a Criogênesis passou a ser o primeiro laboratório do país a agregar todas as indicações ligadas à criopreservação com nitrogênio líquido-vapor.

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