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04/07/2012 - 08:44

Setor têxtil e de confecção brasileiro importou US$ 3,3 bilhões no primeiro semestre do ano

Produção Física da indústria têxtil teve queda de 3% e de vestuário despencou 11%.

A Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), que apoia a 6ª edição do Première Brasil (Outono/ Inverno 2013), que acontece nos dias 04 e 05 de julho (quarta e quinta-feira), no Expo Center Norte, em São Paulo, apresentou hoje, os números da balança comercial para o primeiro semestre de 2012.

Nos primeiros seis meses deste ano, o setor têxtil e de confecção importou US$ 3,3 bilhões de dólares (contra US$ 3,0 bilhões no mesmo período de 2011), dos quais US$ 1,1 bilhão em vestuário (em 2011, vestuário representou US$ 823 milhões). Os números mostram um crescimento geral de 9,9%, e um significativo aumento de 39% nas importações de vestuário.

Nas exportações, que já estavam em patamares bem baixos, o primeiro semestre teve uma redução de 13,5% nas exportações totais em relação ao mesmo período em 2011, caindo de US$ 706,6 milhões para US$ 611 milhões neste ano. No entanto, o vestuário teve uma queda maior nas exportações do semestre, de 17%, totalizando US$ 71 milhões neste ano contra US$ 84,6 milhões de janeiro a junho de 2011. Somente no mês de junho/2012 as exportações de vestuário caíram 43% se comparado com o mesmo mês de 2011.

Panorama do Setor (janeiro – maio/2012): produção Física – nos dados do IBGE, de janeiro a maio de 2012, a produção da indústria têxtil recuou 7,47%, enquanto que o segmento de vestuário teve queda de 12,82%. Já o varejo, teve um desempenho positivo de 0,45%, crescimento este abastecido pelo altovolume de produtos importados.

Emprego – entre janeiro e maio de 2012, o setor têxtil e de confecção registrou a geração de 13.262 novos postos de trabalho, 78% menos que no mesmo período do ano passado quando já haviam sido criadas 16.943 vagas.

Para Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit, são necessárias mudanças contínuas e profundas nas estruturas de produção. “As medidas anunciadas pelo governo até o momento, mostram uma sensível preocupação com a desindustrialização e redução dos empregos no País, mas ainda não são suficientes”, explica o presidente da Abit. Para ele, o salão Première Brasil é uma excelente oportunidade para oPaís mostrar ao mundo o potencial do setor têxtil. “Nos sentimos honrados em participar do salão desde sua primeira edição”, enfatiza Aguinaldo.

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