“A nova abertura dos portos 1993”

Livro fala sobre a luta pela modernização dos portos brasileiros.

São Paulo, (SP) -O presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, vai lançar no dia 04 de julho (quarta-feira), o livro “A nova abertura dos portos 1993. A luta pela modernização dos portos brasileiros – lei número 8.630”. O evento será às 17h30m, no Centro de Convenções da Bolsa do Rio [Praça XV de Novembro, 20, Centro].

Publicado pela Editora Palomas (208 páginas), o livro tem o prefácio de Jorge Gerdau Johannpeter, defensor da modernização dos portos. Segundo Manteli, grande parte do chamado “Custo Brasil”, que diminui a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, dificultando as exportações, e encarecendo as importações de insumos e bens de produção, está na ineficiência dos portos do país, com operações demoradas e caras, que se refletem no valor do frete.

Manteli fala no livro sobre a verdadeira luta que foi conseguir a aprovação da chamada “Lei de Modernização dos Portos”. De acordo com ele, o empresariado brasileiro se uniu e conseguiu uma vitória extraordinária sobre o atraso que dominava o setor portuário. “Infelizmente a legislação aprovada não foi totalmente implementada e os portos continuam sem a infraestrutura necessária, encarecendo o comércio exterior do país”.

Além de contar a história, o autor mostra o que ainda é preciso fazer para que os portos atuem verdadeiramente como instrumentos para o desenvolvimento econômico brasileiro, tornando seus principais produtos de exportação, dos minérios aos grãos, dos calçados à carne, competitividade nos mercados internacionais.

O setor -O governo federal pretende promover a abertura dos portos à iniciativa privada. Boa parte dos 98 contratos com os atuais administradores está no fim, mas há uma lei que permite a adaptação e a permanência de alguns arrendatários. Entre os benefícios dessa adaptação está a pronta liberação de investimentos represados de R$ 10,3 bilhões para a melhoria e expansão da capacidade operacional.

Além disso, modernização da infraestrutura e fortalecimento dos portos públicos, garantindo o abastecimento nacional e de comércio exterior brasileiro; garantia de segurança e soberania nacional e criação de 11 mil postos de trabalho (diretos e indiretos). Aguardam a adaptação Petrobras, Braskem, Ipiranga, Rodrimar, Intermarítima, Bunge, entre outros.