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04/07/2012 - 09:03

Dinheiro às cegas

O brasileiro nunca vai se acostumar com os impostos sobre os bens de consumo, até mesmo porque muitos não sabem o destino das arrecadações. Especialista em Direito Tributário, Jacques Veloso fala sobre o impasse .

Brasília- Os nomes tumultuam a cabeça e assaltam os bolsos dos cidadãos brasileiros: ICMS, COFINS, CPMF, CIDE, IPI, PIS, ITBI, Imposto sobre Herança, Imposto de Exportação, IPVA, Taxa de Lixo e por aí vai. Os infinitos termos e siglas tratam-se das indesejáveis contribuições para o governo. Na prática, recaem sobre o consumo de bens e serviços, tais como alimentos, livros, CDs, corte de cabelo, lavagem de carro, restaurantes, entre outros. Praticamente tudo o que o indivíduo consome, requer pagamento de alguma taxa.

Uma reforma tributária para uma cobrança mais justa é a esperança do brasileiro. Afinal, o valor total dos impostos cobrados no Brasil, hoje, representa 36% da renda do contribuinte, o que significa 150 dias trabalhados especialmente para o pagamento dos tributos. Para o sócio-diretor da Veloso de Melo e especialista em Direito Tributário, Jacques Veloso, a iniciativa privada está sufocada e precisa respirar.

“Não há como pensar em avanços sociais, quando o preço dos bens e serviços é inflado pelo excesso de tributos necessários a manutenção do Estado. Nessa hipótese, o controle de gastos públicos é a solução mais cabível para que essa mudança indique resultados positivos”, argumenta o advogado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o impostômetro atingiu R$ 700 bi nesta terça-feira, dia 19. Em 2011, os tributos pagos pelos brasileiros alcançaram tal índice em 27 de junho. Para o Instituto, a previsão é de que o recolhimento chegue a R$ 1,6 tri este ano.

O momento atual requer ajustes emergenciais, isto é, controle na área da saúde, nas ações sociais, na segurança e no planejamento e principalmente na essencial melhoria da educação.

“Melhorar a cobrança de impostos é usar as arrecadações para suprir as necessidades do meio, tal como: prestar assistência à população; melhorar as estradas e o transporte público; qualificar o ensino da rede pública; atender às exigências dos hospitais; entre diversos outros pontos. A sonegação de impostos é uma realidade do nosso país, mas pode e deve ser revertida a favor da população mediante um sistema tributário mais justo”, finaliza Veloso.

As cargas tributárias confundem a cabeça e assaltam o bolso do brasileiro. Jacques Veloso, sócio-diretor da Veloso de Melo e especialista em direito tributário, fala sobre o assunto. [http://migre.me/9JbKX ]

A Veloso de Melo Advogados – Com uma experiência acumulada de mais de 15 anos no atendimento a empresas de diversos setores e localidades do Brasil, o advogado e especialista em Direito Tributário, Jaques Veloso está a frente do Veloso de Melo Advogados. O foco principal do escritório é o atendimento de empresas, principalmente, do setor atacadista e hoteleiro, ramos que demandam com frequência os serviços de advocacia. Direito Ambiental, Contratos, Licitações, Societário, Trabalhista e Tributário são algumas das áreas de atuação do escritório.

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