Escolas optam cada vez mais pela terceirização da educação física

Determinação por parte das instituições ganha status de solução na área trabalhista, e visa potencializar grande de variedades na área de atividades físicas aos estudantes.

O próximo alvo de terceirização de serviços nas escolas tem sido a educação física. As instituições optam por essa decisão, na grande maioria, com a proposta de diminuição de encargos trabalhistas e colocar a cargo de empresas do segmento a responsabilidade da elaboração e organização de atividades curriculares, extracurriculares e de rendimento aos alunos.

A nova tendência esbarra na atuação dos três pontos em conjunto porque a educação física ainda segue como disciplina obrigatória nas escolas. Por isso, os pontos extracurriculares e de rendimento são as vertentes mais contratadas e indicadas por profissionais, até mesmo por causa de seus benefícios. O que cada vez mais ganha destaque são apostas em aplicações de modalidades que exercitam a relação inter-pessoal, como esportes coletivos (futsal, voleibol e handebol, entre outros), natação e dança.

Para o professor de educação física e diretor da LIFE PQV, Márcio Aldecoa, a escola obtém vantagem na escolha de terceirização com a atuação direta da empresa contratada na organização e responsabilidade de dispor de profissionais na gestão das modalidades aplicadas e que estarão disponíveis aos alunos em horários fora da obrigatoriedade escolar. Outro benefício ligado diretamente à instituição será o ganho de resultados em competições, como, por exemplo, os jogos escolares. “Ao mesmo tempo, a disponibilização de treinos específicos potencializa a melhora de fundamentos básicos e habilidades de diferentes modalidades para os alunos”, completa.

Mesmo com a contratação dos serviços, a escola ainda terá a obrigatoriedade de ceder estruturas físicas para o desenvolvimento das atividades. Os pontos mais destacáveis são cuidados com a manutenção e limpeza dos locais e vestimentas (quadras, vestiários e uniformes). Dependendo do contrato, bolas, coletes e colchonetes, podem caber às escolas o fornecimento ou a opção de contar com o material também disponibilizado pela empresa prestadora de serviço.

Atenção ao contratar – A instituição deve seguir alguns cuidados antes de concretizar o plano de trabalho com empresas para promover as atividades. “O mais importante é que a escola possa verificar se a contratada está regularizada, ou seja, com seus impostos pagos em dia e ser registrada em órgãos competentes. Outro fator relevante condiz com os profissionais que atuarão na coordenação do projeto. O professor de educação física deve ser registrado no CREF (Conselho Regional de Educação Física) e ter sua experiência comprovada por meio de certificados de cursos e especializações que tiver”, esclarece Aldecoa, que complementa ao destacar o gestor/diretor da escola como peça fundamental, pois ele tem a incumbência de “definir, antes de tudo, quais objetivos serão traçados e alcanças por intermédia da terceirização”.

Perfil da Life PQV – A Life PQV é especializada em prestação de serviços ligados à qualidade de vida para o mercado corporativo e Poder Público que inclui ações como Ginástica Laboral, academias corporativas e avaliações ergonômicas, entre outras.

Com sede em São Caetano do Sul, a empresa atua há 11 anos e tem colecionado cases corporativos com programas internos de saúde para prevenção de acidentes de trabalho, maior produtividade e redução de problemas ligados ao afastamento de funcionários, entre outras questões trabalhistas. A Life tem na lista de clientes nomes como Coop (Cooperativa de Consumo), Kostal Eletromecânica, Adria Alimentos, Espro (Assosicação de Ensino Social Profissionalizante) e APV South América, entre outros.