Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

05/10/2007 - 06:38

Vale do Rio Doce e Baosteel investem US$ 5,5 bilhões no Espírito Santo


Juntas, a brasileira e a chinesa vão construir uma siderúrgica com capacidade de produzir cinco milhões de toneladas anuais de aço, com prognósticos para chegar aos dez milhões.

Projeto orçado nos US$ 5,5 bilhões em investimentos, e já buscam novos sócios, que pelo menos leve cerca de 20% do negócio.

-O BNDES pode ficar com uma fatia de 20%, já que a Baosteel pretende ter até 60 por cento e a Vale, até 20% - informou o diretor-executivo de Ferrosos da CVRD, José Carlos Martins. Mas , devido a limitações e exigências de volume de conteúdo nacional a ser utilizado no projeto, podem participar investidores chineses ou mesmo um banco de fomento da China.

O executivo lembra que movimento parecido aconteceu na construção da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), projeto desenvolvido em parceria com a alemã Thyssenkrupp. De início, a composição acionária era dividida em duas partes iguais, mas passou a 90% para a Thyssenkrupp e 10% para a Vale do Rio Doce.

Neste empreendimento a Vale do Rio Doce tem participação no projeto de 60%, e 40% restantes com o grupo asiático. A usina terá capacidade de produzir cinco milhões de toneladas, e o início pevisto da operação é para 2012. Unidade que se localiza no município de Anchieta, a 80 quilômetros da capital do Espírito Santo.

Com a presença do governador do Espírito Santo Paulo Hartung,o presidente do Conselho de Administração da Baosteel, Xu Lejiang, acompanhado de executivos da siderúrgica, o presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, assinaram no dia 3 de outubro, acordo para a constituição da usina, já no escritório da empresa chinesa no Brasil, inaugurado na cidade de Vitória (ES).

De acordo com Xu Lejiang, a unidade produzirá, inicialmente, placas de aço que serão direcionadas tanto para o mercado doméstico, quanto para o exterior. A construção de um laminador não está prevista na primeira fase de operação da siderúrgica, mas não é descartada no futuro, já que o empreendimeto na planta contempla expansão e até dobrar a capacidade.

No projeto estão também incluídos a construção de ferrovia, orçada em US$ 400 milhões, e de terminal portuário, no Porto de Ubu, em torno de R$ 50 milhões. A Litorânea Sul, terá 150 quilômetros de extensão e será continuidade do corredor da malha ferroviária da Vitória-Minas. Já o terminal portuário será erguido em Ubu, com calado entre 23 metros e 25 metros, permitindo o carregamento de navios de grande porte.

Sobre a energia consumida na usina, Roger Agnelli declarou: "Vamos gerar 400 MW, dos quais iremos consumir 200 MW. O restante será direcionado ao sistema". | Foto: (esq./dir.) Li Yasong, diretor da Baosteel; Roger Agnelli, diretor-presidente da Vale do Rio Doce; Paulo Hartung, governador do Espírito Santo; Xu Lejiang, presidente da Baosteel e José Carlos Martins, diretor executivo de Ferrosos da Vale do Rio Doce

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira