Entidades do setor elétrico iniciam caravana para trazer 10 mil indústrias ao mercado livre

Associações de classe que promovem o Ano do Mercado Livre de Energia vão visitar as dez maiores federações empresariais do Brasil para ensinar empresas a aumentar competitividade com redução da conta de luz .

Nove entidades de classe do setor elétrico vão iniciar este mês uma caravana para visitar as dez maiores federações de indústria do Brasil. O objetivo é ensinar as empresas a aumentar a sua competitividade por meio da redução da conta de luz. Como “clientes especiais”, essas companhias podem ter uma redução de até 15% nos custos com eletricidade. Existem hoje mais de dez mil corporações no Pais habilitadas para essa categoria, pois têm gastos mensais com energia acima de R$ 100 mil.

“Às vezes, lidar com a burocracia e com as flutuações do mercado livre acabam intimidando algumas indústrias”, explica Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel) e coordenador da campanha “Ano do Mercado Livre de Energia”. “O nosso curso vai mostrar como esses percalços são pequenos frente à oportunidade de aumento de competitividade para essas empresas”, complementa.

O curso será ministrado pela consultoria Andrade&Canellas, especializada no setor eletrico. Os professores irão explicar os conceitos básicos do setor, as regras simplificadas de participação no mercado livre e os benefícios que as indústrias podem ter com a adesão a esse modelo. “Além da redução no custo, as empresas ganham flexibilidade nos pagamentos e nas gestão dos contratos que não teriam no mercado cativo”, conclui Medeiros.

Ano do Mercado Livre de Energia -A campanha “2012- Ano do Mercado Livre de Energia”, nasceu com o objetivo de conscientizar autoridades públicas e agentes privados sobre a importância vital da negociação desregulamentada para a competitividade da indústria no País, bem como na blindagem contra a inflação.

O “Ano do Mercado Livre de Energia” é uma iniciativa das entidades Abeeólica (energia eólica), Abiape (investidores em autoprodução de energia), Abrace, (grandes consumidores industriais de energia e consumidores livres), Abraceel (comercializadores), Abragel (geração de energia limpa), Abragef (geração flexível), Abraget (geração térmica), Anace (consumidores de energia) e Apine (produtores independentes).