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12/07/2012 - 08:48

Férias na Mata Atlântica

Reserva Natural Salto Morato encanta turistas com suas belezas naturais.

O lugar é cercado por queda d’água, trilhas ecológicas e uma exuberante biodiversidade. Ideal para quem procura sossego e contato com a natureza em qualquer época do ano, sobretudo durante as férias. Mesmo durante o inverno, a Reserva Natural Salto Morato, no litoral norte do Paraná, recebe visitantes de todos os cantos do país e também do exterior.

A Reserva é um dos principais atrativos turísticos de Guaraqueçaba e fica no maior e mais preservado remanescente contínuo de Mata Atlântica do país. Criada em 1994 pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, a Reserva está dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Federal de Guaraqueçaba, numa região reconhecida pela sua riqueza natural e beleza cênica. Em 1999, junto com outras unidades de conservação da região, a Reserva foi reconhecida pela Unesco como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade. Hoje, é considerada referência em manejo de reserva natural.

O destaque da Reserva Natural Salto Morato é a queda d’água que dá nome ao local. O Salto Morato, uma cascata de cerca de 100 metros de altura, proporciona um espetáculo visual emocionante. A trilha que conduz até ele é envolta por uma densa floresta que revela surpresas dos mais variados tipos. Pássaros e, por vezes, até macacos podem ser avistados à beira do caminho, dando um “show” à parte no trajeto que também contempla o Aquário Natural, uma piscina natural de água translúcida que pode ser aproveitada para mergulho ao lado de diversos peixes.

O passeio pela trilha do Salto Morato pode ser feito em um único dia. Ela possui painéis interpretativos e é bem sinalizada, o que torna a caminhada ainda mais interessante. Antes de iniciar a trilha, no Centro de Visitantes, os turistas recebem informações sobre a Reserva, a Mata Atlântica e a conservação da biodiversidade. Também estão à disposição sanitários e quiosques para churrascos ou piqueniques.

Como os mosquitos são companheiros constantes, o repelente é ajudante e tanto para o percurso. Roupas leves e calçados confortáveis (um ou mais pares, caso molhe), mochila pequena para caminhada, roupa de banho e protetor solar também são itens indispensáveis.

A Reserva Natural Salto Morato está aberta à visitação o ano inteiro. A entrada custa R$ 7 (estudantes portando carteirinha pagam meia entrada). O horário de funcionamento é de terça-feira a domingo, das 8h30 às 17h30, sendo a última entrada às 16h.

Camping -A Reserva Natural Salto Morato também possui estrutura de camping, que comporta até 30 pessoas em barracas. Churrasqueiras e banheiros com chuveiro quente também estão à disposição dos campistas.

Para a utilização do camping, é preciso realizar a reserva antecipadamente, principalmente em períodos de alta visitação, como nas férias escolares e durante todo o verão. Não há limite de tempo de permanência para quem for acampar na reserva. O valor da diária é de R$ 10 por pessoa. Crianças menores de dez anos não pagam.

Formas de acesso -Uma opção para se chegar a Guaraqueçaba é passar por Paranaguá, também no litoral paranaense. Lá, há a possibilidade de pegar uma embarcação até Guaraqueçaba. Neste passeio por baías e mangues, as belezas do litoral paranaense são reveladas. É possível, ainda, ser surpreendido pela presença de golfinhos, comuns na região. É necessário alugar um automóvel para fazer o translado de Guaraqueçaba até a Reserva Natural Salto Morato.

Para quem gosta de viajar com tranqüilidade e apreciando a paisagem, a estrada é uma boa sugestão, passando por povoados e mirantes, no coração da Mata Atlântica. Diariamente, partem ônibus de Curitiba em direção a Guaraqueçaba, pela Viação Graciosa. O percurso é completado com uma caminhada de 4,5 km até a Reserva Natural Salto Morato.

De automóvel, o caminho pode ser feito por acesso à BR 277 em direção ao litoral e, no km 30, entrar na PR 408 (Morretes-Antonina), que é asfaltada. Outra alternativa é pegar a BR 116 (Curitiba-São Paulo) até a Estrada da Graciosa (km 60), com trechos de paralelepípedos. Quem for tanto pela Estrada da Graciosa quanto pela PR 408 deve entrar na PR 440 (Antonina-Cacatu). E, um pouco a frente, acessar a PR 405 (Cacatu-Guaraqueçaba). São 79 km de estrada de chão. Uma placa sinaliza a entrada do Salto Morato.

GPS -Para facilitar no percurso, os viajantes que têm como destino a Reserva Natural Salto Morato podem contar com rotas disponíveis em GPS. A Reserva está no TrackSource, um banco de dados que reúne mapas brasileiros roteáveis em GPS, com cobertura rodoviária de todo o país, além do detalhamento urbano de milhares de municípios brasileiros. O software roda em GPS Garmin e em navegadores compatíveis. [ http://www.tracksource.org.br].

Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 8h30min às 17h30min (última entrada às 16h) | Ingresso: R$ 7,00 (R$ 3,50 para estudantes portando carteirinha)

Camping: diária de R$ 10,00 por pessoa. Crianças menores de 10 anos não pagam. É necessário reservar com antecedência. |E-mail: [email protected] | [email protected] | Telefone: (41) 3381-9671 (Reserva) / (41) 3340-2636 (sede em Curitiba).

A Cooperguará Ecotur Também oferece opções de pacotes turísticos e traslado na região de Guaraqueçaba. Para conhecer as opções, basta acessar o site da cooperativa para mais informações (http://www.visiteguaraquecaba.com.br/).

Fundação Grupo Boticário – A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza. Criada em 1990 por iniciativa do fundador do Boticário, Miguel Krigsner, a atuação da Fundação Grupo Boticário é nacional e suas ações incluem proteção de áreas naturais, apoio a projetos de outras instituições e disseminação de conhecimento. Desde a sua criação, a Fundação Grupo Boticário já doou mais de U$ 11,7 milhões para 1.306 projetos de 456 instituições em todo o Brasil. A instituição mantém duas reservas naturais, a Reserva Natural Salto Morato, na Mata Atlântica; e a Reserva Natural Serra do Tombador, no Cerrado, os dois biomas mais ameaçados do país. Outra iniciativa é um projeto pioneiro de pagamento por serviços ambientais em regiões de manancial, o Projeto Oásis. Na internet: www.fundacaogrupoboticario.org.br, www.twitter.com/fund_boticario e www.facebook.com/fundacaogrupoboticario.

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