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12/07/2012 - 08:48

Depressão e obesidade estão entre as doenças consequentes do hipotireoidismo

Estudos mostram que cerca de 80% dos adultos sofrem desta disfunção da glândula tireoide em algum grau.

Síndrome clínica resultante da produção ou ação deficiente dos hormônios tireoidianos, o hipotireoidismo atinge 80% da população adulta e 15% das crianças. Deficiência de vitaminas, sais minerais e iodo são as principais causas para o aparecimento da síndrome.

Fadiga, intolerância ao frio e constipação estão entre os principais sintomas de quem sofre de hipotireoidismo. Um simples exame de sangue é suficiente para detectar a disfunção e o tratamento é realizado através da reposição hormonal.

O médico Irineu Viegas Pantoja Júnior indica a utilização da medicina antienvelhecimento, conhecida também como antiaging, no tratamento da doença. “Recomendo a utilização de hormônios bioidênticos, que são aqueles que possuem a mesma fórmula química dos hormônios biológicos e que, diferentemente dos hormônios não bioidênticos, encaixam-se perfeitamente no receptor celular, demonstrando extrema eficiência no combate à síndrome e recuperação do paciente”, declara.

Dr. Pantoja acredita que, na grande maioria dos casos, o hipotireoidismo é responsável pelo excesso de peso do indivíduo. “A primeira coisa a ser avaliada quando uma pessoa acima do peso vai ao consultório é se a tireoide está funcionando corretamente”, afirma.

O médico revela que inúmeros estudos publicados mostram que a deficiência do hormônio fabricado pela tireoide pode levar também a doenças psiquiátricas como a depressão e a síndrome do pânico. “Trata-se do hormônio mais importante do corpo humano e que possui receptores em todas as células, principalmente nas relacionadas ao coração e ao cérebro, podendo motivar o desenvolvimento de doenças bastante graves. Este alerta faz-se necessário pois a quantidade de pessoas com o problema é bastante elevada, enquanto que o tratamento é relativamente simples quando comparado aos problemas que essa disfunção pode acarretar”, finaliza Dr. Pantoja.

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