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12/07/2012 - 09:13

“Juros caem menos do que poderiam”, afirma Paulo Skaf

O Copom definiu no dia 11 de julho (quarta-feira), o novo valor da Selic em 8% a.a, queda de 0,5 p.p. Para a Fiesp e o Ciesp, o Banco Central foi tímido, pois há espaço para uma redução maior ainda da Selic.

“A queda de juros é benéfica para o Brasil, portanto, essa cautela excessiva adotada pelo BC não é necessária”, afirma Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

Em setembro de 2011, quando o BC começou a baixar a taxa, os interessados nos juros altos afirmavam que seria o fim do sistema de metas de inflação e que a inflação iria sair de controle. Naquela época, a Selic era de 12,5% a.a. e a inflação projetada para 2012 era de 5,5%. Hoje, a inflação projetada para o ano está convergindo para o centro da meta, 4,5%, e a Selic está em 8% a.a.

Com a queda de 4 p.p. da Selic, o governo federal deixará de pagar, em um ano, R$ 80 bilhões com juros, valor superior ao orçamento anual da Saúde. “Quem ganha com isso é o Brasil”, diz Skaf.

China e Europa estão reduzindo as taxas básicas de juros para reanimar suas economias. A esperada retomada do crescimento da economia brasileira ainda não veio e, pelo visto, não virá no segundo semestre. Na pesquisa FOCUS, o crescimento do PIB vem caindo há nove semanas. A expectativa da Fiesp é de um crescimento do PIB de 1,8% em 2012 e, para a produção industrial, um crescimento de 1,1%, com a Indústria de transformação recuando 0,8% no ano.

Precisamos que o governo acelere o ritmo de queda dos juros, pois este é um importante fator que poderá nos levar ao resgate da competitividade do país.

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