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14/07/2012 - 09:52

Tecnologia para o setor público

São Paulo - Verdadeiras aliadas do setor público, as soluções de inteligência na área de Tecnologia de Informação (TI) contribuem para a organização e integração de processos e áreas, além de facilitar a democratização das informações e a ampliação da prestação de serviços para a população. Essas tecnologias promovem ainda a inclusão digital, facilitam a distribuição de banda larga e incentivam os trabalhos comunitários.

Embora sejam utilizados em qualquer setor da economia, os sistemas de informação ficaram mais associados, na área pública, a temas como cobranças e prestação de contas.

O fato é que as ferramentas de TI que temos atualmente à disposição são responsáveis pela realização de diversas atividades em prefeituras e subprefeituras, desde a área contábil - para facilitar a prestação de contas - à disponibilização de inúmeros serviços à sociedade, como os portais da transparência, que divulgam os gastos e investimentos dos governantes.

A prefeitura de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo, é um bom exemplo de contabilidade transparente. Os gestores e funcionários públicos de da cidade utilizam diversas ferramentas para que a sociedade acompanhe os gastos e investimentos da Prefeitura.

O interessante é que a tecnologia não para de se reinventar. A cada minuto, em todo o mundo, há uma nova solução ou programa de software com uma versão mais moderna do que a atual. Este é um mercado que não para de crescer e que exige que as empresas desenvolvam sempre inovações.

Esse fato faz com que o segmento de TI seja formado, em sua grande maioria, por companhias de pequeno ou médio porte. E são elas as principais responsáveis por atender a alta demanda do mercado público, tendo neste setor um dos mais promissores para a geração de negócios.

Atualmente, muitas empresas não utilizam mais tanto papel quanto antigamente. Pelo contrário, o que mais aumenta é a circulação de documentos eletrônicos. E, em breve, também não haverá mais papeis em prefeituras e municípios. A tendência é que não só as metrópoles estejam inseridas neste contexto, mas diversas cidades de diferentes portes e regiões do Brasil.

Em pouco tempo, ninguém mais vai precisar declarar Imposto de Renda, preenchendo formulários e anexando documentos e informações. Com todo o cruzamento de dados, será possível à Receita Federal saber o valor do IR e emitir o tributo.

A TI também contribui para a segurança nas cidades, com a integração entre os sistemas de rastreamento e o de câmaras, ajudando em casos de Polícia. Em Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, tudo em relação à Defesa Civil é monitorado e integrado com soluções que “conversam” entre si. O município utiliza também o videomonitoramento para identificar e traçar as áreas de risco. Na eventualidade de qualquer ameaça, o sistema dispara para a comunidade um sinal para evacuar a área sob risco.

Cada vez mais, a tecnologia faz parte da rotina de municípios e prefeituras. Podemos afirmar que há um movimento positivo para a expansão dos serviços de TI na área pública. Mas é preciso que haja uma efetiva união das empresas para atender às necessidades deste setor. Muitas delas ficam, de certa forma, escondidas embaixo de grandes monopólios, prejudicando o próprio mercado e a sociedade em geral.

E isso é um grande entrave ao desenvolvimento das próprias empresas e do país, que depende de inovação e, principalmente, de novas soluções para aumentar a sua competitividade.

. Por: Lício F. Kolhy , vice-presidente de Associativismo e Sustentabilidade da Assespro-SP |Perfil - Lício F.Kolhy, VP de Associativismo e Sustentabilidade.Consultor para a área pública há 33 anos, Lício F. Kolhy atua em empresas privadas com foco na área pública. Foi responsável por empresas de economia mista municipais. Iniciou carreira como diretor técnico de TI e de Desenvolvimento de Sistemas ERP. Desde 1995, é o responsável pela área comercial do Grupo Giap. Entre as experiências anteriores, participou da criação da Caemo Informática, no município de Osasco (SP), que atuou no mercado de 1984 a 1989 e teve como missão executar todas as atividades de TI para a administração direta e indireta da cidade. Na área de saneamento básico, Kolhy participou da criação da Saned, em Diadema (SP), primeira cidade a municipalizar os serviços de saneamento básico, em 1993. Participou ainda de projetos de modernização da administração pública nos municípios de Guarulhos, Embu das Artes, São José dos Campos, Santo André, Angra dos Reis, São Luis e Fortaleza, entre outros.

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