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19/07/2012 - 10:08

Vale ultrapassa a marca dos 5 bilhões/t métricas de produção de minério de ferro nos 70 anos


E no segundo trimestre de 2012 alcançou 80,5 Mt em produção, aumentando 15,1% contra o 1T12 e 0,4% em relação ao 2T11.

A Vale celebrou seu aniversário de 70 anos no dia 1º de junho de 2012. Ao mesmo tempo, ultrapassou a extraordinária marca de cinco bilhões de toneladas métricas de produção de minério de ferro acumulada desde a criação da empresa¹. O volume de minério de ferro produzido pela Vale durante essas sete décadas é suficiente para atender mais de dois anos de produção mundial de aço bruto no ritmo atual de 1,5 bilhão de toneladas métricas por ano.

“Trata-se de uma grande conquista decorrente da combinação de trabalho duro, inovação e riqueza em recursos naturais, dedicada ao fornecimento do melhor minério de ferro do mundo para a indústria siderúrgica mundial. Os metais formam a base estrutural da economia moderna e a Vale, como um líder global de mineração, continuará a desempenhar papel importante no apoio ao desenvolvimento econômico das nações”, frisa nota da companhia.

“Neste contexto, em 27 de junho de 2012, recebemos a licença prévia (LP) para desenvolver o projeto de minério de ferro Carajás S11D. Localizado na serra sul de Carajás, no Pará, o projeto tem capacidade nominal de 90 milhões de toneladas métricas anuais, com teor médio de ferro de 66,48% e baixa concentração de impurezas”, continua.

“S11D é o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro, constituindo-se na nossa principal opção de crescimento da capacidade de produção e da manutenção da liderança da Vale no mercado global em termos de volume, custo e qualidade”, informa a nota.

“A produção de minério de ferro alcançou 80,5 Mt no segundo trimestre de 2012, um recorde para um segundo trimestre, recuperando-se do fraco desempenho do trimestre anterior, causado por condições climáticas adversas². A produção aumentou 15,1% contra o 1T12 e 0,4% em relação ao 2T11”, explica em nota.

O ramp-up de novas operações, incluindo Moatize, Omã e Bayóvar, foi fundamental para o registro de novos recordes de produção de carvão metalúrgico, 1,3 Mt, pelotas, 14,3 Mt e rocha fosfática, 2,0 Mt.

Destaques da produção da companhia.: Minério de Ferro: no segundo trimestre de 2012, a produção de minério de ferro foi de 80,5 Mt, alcançando um novo recorde para um segundo trimestre. A produção aumentou 15,1% no trimestre, com ganhos em todos os sistemas, Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, bem como Samarco. O fim do período chuvoso contribuiu para a recuperação. A produção de Carajás atingiu 27,4 Mt no 2T12, a melhor performance para um segundo trimestre, sendo 26,0% acima do trimestre anterior e 5,2% maior que o 2T11. O aumento refletiu as melhores condições climáticas do 2T12. O índice pluviométrico do Sistema Norte foi reduzido em 50% no 2T12, quando comparado ao 2T11. O Sistema Sudeste, que compreende as minas de Itabira, Mariana e Minas Centrais, produziu 28,3 Mt, um aumento de 5,7% em relação ao 1T12, mas 7,3% abaixo do 2T11.

O Sistema Sul – Minas Itabirito, Vargem Grande e Paraoapebas – produziu 20,7 Mt, o melhor desempenho em um segundo trimestre desde o 2T08, refletindo melhorias operacionais na britagem em Vargem Grande e no peneiramento em Minas Itabirito. A produção foi superior em 17,4% e 6,4% em relação ao 1T12 e 2T11, respectivamente. Minas Itabirito produziu 8,0 Mt no 2T12, atingindo também um recorde para um segundo trimestre.

O Sistema Centro-Oeste, minas de Urucum e Corumbá, produziu 1,4 Mt no segundo trimestre de 2012. A produção cresceu 4,9% na comparação trimestral e caiu 3,6% em relação ao 2T11. A produção de Corumbá foi 6,2% abaixo do 1T12 devido à paralisação para manutenção. A produção de Urucum aumentou em 38,1% em relação ao 1T12, refletindo o processo de ramp-up de uma nova planta de processamento, que começou em fevereiro.

.Pelotas: a produção de pelotas alcançou 14,3 Mt no segundo trimestre de 2012, com acréscimo de 12,3% em comparação ao trimestre anterior e 8,5% maior que o 2T11, constituindo-se em novo recorde histórico. O ramp-up das plantas de Omã foi a principal razão para o bom desempenho na comparação anual. A operação de Omã produziu 1,6 Mt de pelotas de redução direta no 2T12, 12,6% acima do trimestre anterior.

No 2T12, a produção de Tubarão I e II atingiu 1,5 Mt, um aumento de 44,1% em relação ao 1T12, refletindo a retomada das operações após a parada para manutenção no 1T12. A produção de Fábrica foi 5,4% maior que no 1T12, mas 3,6% abaixo do 2T11, ainda como reflexo da escassez de pellet feed. A produção de Vargem Grande teve aumento de 68,2% na comparação trimestral e 4,7% em base anual, mostrando recuperação após problemas operacionais nas plantas #1 e #2 no 1T12. A produção de São Luís foi de 1,4 Mt no 2T12, elevando-se em 42,7% em relação ao trimestre anterior e 1,7% em relação ao 2T11, respondendo à recuperação na demanda.

No 2T12, a produção de Nibrasco teve decréscimo de 12,4% sobre 1T12 e 13,7% em relação ao 2T11, devido à parada para manutenção. A produção de Kobrasco foi 10,5% e 25,6% superior ao 1T12 e 2T11, respectivamente, refletindo maior fornecimento de pellet feed no 2T12 e a recuperação após paralisação para manutenção no ano passado. A produção atribuível às três plantas de pelotização da Samarco foi em linha com o trimestre anterior, mas 4,8% abaixo do 2T11 devido à parada para manutenção.

.Minério de Manganês: no 2T12, a produção de minério de manganês aumentou 20,6% na comparação trimestral, alcançando 584.000 t contra 484.000 t no 1T12. A produção de minério de manganês da mina do Azul, em Carajás, foi a principal razão para melhora na produção, 463.000 t no 2T12, devido ao fim do período chuvoso no Brasil. A redução de 4,6% na produção em comparação com 2T11 foi relacionada à baixa disponibilidade física da planta no 2T12.

A mina de Urucum também apresentou um forte desempenho, 22,1% acima do 1T12, atingindo 81.000 t no 2T12, como resultado da melhora operacional dos equipamentos da mina subterrânea. A produção de minério de manganês de Morro da Mina, que faz parte das “outras minas”, melhorou em apenas 3% na comparação trimestral, devido à piora na relação estéril /minério. A remoção de estéril está sendo intensificada durante o ano de 2012 para que os níveis de produção retornem ao normal. A produção de ferro ligas no 2T12 foi ligeiramente superior ao 1T12, mas inferior ao 2T11, devido à menor produção brasileira relacionada à parada para manutenção durante o trimestre. A produção de ferro ligas no 2T12 foi composta por 59.800 t de ligas de ferro silício manganês (FeSiMn), 43.400 t de ligas de alto teor de carbono manganês (FeMnAc) e 5.900 t de ligas de manganês de médio carbono (FeMnMC). A produção das operações de Dunkerque, na França, apresentou recuperação apontando melhora na demanda por FeMnAc comparado ao 1T12. Adicionalmente, a produção da operação norueguesa de Mo I Rana continuou aumentando devido à melhora na eficiência operacional, subindo 4,3% contra o 1T12 e 12,2% na comparação anual. Assinamos acordo para venda das operações de Dunkerque e Mo I Rana como parte de nossos esforços contínuos de otimização do portfólio de ativos.

.Carvão: a produção de carvão no segundo trimestre de 2012 foi de 2,5 Mt, comparada a 2,4 Mt no 1T12. Alcançou um recorde de produção de carvão metalúrgico, 1,277 Mt, o que representou um aumento de 13,3% sobre o 1T12. A produção de carvão térmico, excluindo El Hatillo, apresentou expansão de 65%. Em ambos os casos, o ramp-up de Moatize foi o principal motivo da boa performance. O ramp-up de Moatize, a primeira fase do projeto de carvão de Moatize, em Tete, Moçambique, está evoluindo conforme planejado, produzindo 728.000 t de hard coking coal e 390.000 t de carvão térmico no 2T12. A composição da produção está convergindo para o planejado, com 80% de carvão metalúrgico e 20% de carvão térmico.

Moatize, um ativo de classe mundial e baixo custo, irá reformular nosso negócio de carvão, fornecendo escala, custo e qualidade – Chipanga prime HCC – necessários para se tornar uma importante fonte de criação de valor ao acionista. No 2T12, a produção de carvão metalúrgico e térmico em Integra Coal, na Austrália, foi de 266.000 t e 121.000 t, respectivamente. A produção de carvão metalúrgico apresentou melhora após a resolução de problemas geológicos no 1T12 e também devido ao efeito do término do período chuvoso em New South Wales, que contribuiu para o aumento da produção de carvão térmico no trimestre. Conforme anunciado, a produção de Carborough Downs foi impactada pela paralisação das operações após níveis anormais de monóxido de carbono terem sido detectados na mina. A produção de carvão metalúrgico foi de 82.000 t. No momento, começamos as atividades de recuperação, a fim de permitir a retomada do longwall. Estimamos que as operações devem se normalizar durante 3T12. Enquanto isso, estamos monitorando de perto e em tempo real os níveis de gás na mina. A produção de outras minas alcançou 201.000 t de toneladas de carvão metalúrgico e 108.000 t de carvão térmico, com recuperação após chuvas acima da média no 1T12. Em 25 de junho de 2012, concluímos a venda dos ativos de carvão na Colômbia, incluindo El Hatillo, como parte de nossos esforços de otimização do portfólio de ativos.

.Níquel: a produção total de níquel refinado foi de 60.900t no segundo trimestre de 2012, 3,6% menor do que no trimestre anterior, mas 8,4% acima do 2T11. A suspensão das atividades para avaliação da segurança nas operações de mineração em Sudbury, durou mais tempo do que o esperado e impactou a produção de níquel refinado no 2T12. No 2T12, a produção de níquel refinado de Sudbury totalizou 17.400 t, 22,6% abaixo do 1T12. Decidimos antecipar as paradas programadas para manutenção do 3T12 para o 2T12, devido à menor disponibilidade de insumos após a utilização dos estoques no 1T12. A produção de Thompson no 2T12 foi 12,6% maior do que no 1T12, refletindo um melhor desempenho operacional. A produção se manteve em linha na comparação com o mesmo período do ano passado. No 2T12, a produção de Voisey’s Bay foi ligeiramente acima do 1T12, mas ainda foi impactada pela parada para manutenção em Sudbury, onde parte do feed é processado. A produção de níquel refinado das operações de Sorowako na Indonésia, aumentou 36,3% na comparação trimestral, refletindo o ramp-up após os problemas operacionais enfrentados devido ao vazamento de metal fundido no 4T11. Espera-se que VNC, nossa operação de níquel localizada na Nova Caledônia, retome operações no 4T12. Em maio de 2012, interrompemos as operações devido a acidente na planta de ácido. Uma investigação independente concluiu que um defeito técnico causou vazamento de água dentro da planta, o que diluiu o ácido causando corrosão.

Os problemas com a planta de ácido não estão associados à tecnologia de lixiviação ácida sob alta pressão (High Pressure Acid Leaching – HPAL), que teve sua viabilidade comprovada pela produção de 1.100 t de óxido de níquel no 1T12. A planta de ácido fornece, apenas, um insumo para o processo HPAL. Atualmente, estamos planejando os reparos para a planta de ácido e todo o equipamento estará operando normalmente até o final do ano. O circuito de extração de solvente (todas as 21 colunas) será comissionado e estará pronto para operar no quarto trimestre. Consequentemente, a partir do 4T12, VNC produzirá óxido de níquel, nickel hydroxide cake (NHC) e cobalto. Entretanto, não é esperada nenhuma produção no 3T12. Onça Puma interrompeu suas operações no final do 2T12, devido às paradas do forno #1 em 28 de maio e do forno #2 em 22 de junho. Ainda estamos avaliando a extensão dos reparos e o tempo necessário para realizá-los. Os primeiros indícios sugerem que, provavelmente, ambos os fornos permanecerão fora de operação durante os próximos meses.

.Cobre: a produção de cobre no 2T12 foi de 69.700 t, 4,4% menor que o trimestre anterior, principalmente devido aos problemas com nossas operações no Canadá. O desempenho na mina de Sudbury foi impactado pela suspensão das atividades, que durou mais tempo que o esperado, para lidar com questões de segurança das operações de mineração durante o 1T12 e da antecipação, para o 2T12, da parada para manutenção programada para o 3T12. A produção de cobre em concentrado da mina de Sossego, localizada em Carajás, foi 11,5% e 22,7% acima do 1T12 e 2T11, respectivamente, devido à melhora no teor de cobre recebido pela planta de processamento.

A operação de Tres Valles, no Chile, continua em ramp-up para atingir a capacidade nominal, alcançando 3.500 t de cobre catodo no 2T12. A produção foi ligeiramente inferior ao 1T12 devido ao baixo teor do minério processado pela planta. Tres Valles é uma operação pequena, mas é relevante por ser a nossa primeira experiência de operação de cobre oxidado com uma planta de SX-EW, após o start-up do nosso primeiro projeto greenfield de cobre sulfetado, Sossego, que começou a produzir em 2004.

.Sub produtos do níquel.: Cobaldo: a produção de cobalto no segundo trimestre de 2012 alcançou 693 t, 17% maior que no 1T12 e 8,2% acima do 2T11. No 2T12, a produção de colbato em Sudbury totalizou 166 t, sendo 40 t abaixo do 1T12, principalmente devido à suspensão temporária das atividades, que durou mais tempo que o esperado, para lidar com questões de segurança. Antes da paralisação ocorrida no dia 10 de maio, quando a empresa declarou força maior após um acidente na planta de ácido, VNC produziu 177 t no 2T12. Não esperamos produção de cobalto no 3T12. No 2T12, a produção de platina e paládio foi de 105.000 onças troy, sendo 8.000 onças troy acima do 1T12.

.Potássio: como as vendas da Vale destinam-se principalmente ao mercado brasileiro, onde a demanda por fertilizantes é mais concentrada no segundo semestre do ano, nossa produção tende a ser mais fraca no primeiro semestre. A produção de potássio foi de 129.000 t no 2T12, aumentando 8,9% em relação ao trimestre anterior, porém diminuindo 11,2% na comparação anual. O aumento da produção trimestral refletiu uma melhora na infraestrutura, a aquisição de equipamentos e o resultado de manutenção em Taquari-Vassouras. No 2T12, a produção total de rocha fosfática, utilizada para alimentar os nutrientes fosfatados, atingiu um recorde histórico como reflexo do processo de ramp-up de Bayóvar. A produção total de rocha fosfática no 2T12 foi 10,4% maior que no 1T12. A produção das operações brasileiras aumentou 11,2% na comparação trimestral, recuperando-se das paradas para manutenção e do período chuvoso no Brasil.

Além disso, a produção de Bayóvar, que está em ramp-up, cresceu 9,2% em relação ao 1T12. A produção de MAP (fosfato monoamônio) totalizou 286.000 t, uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior, devido à parada para manutenção anual em Uberaba, que ocorreu em junho. A produção de TSP (superfosfato triplo) diminuiu 11,5% na comparação trimestral, refletindo, também o efeito do trabalho de manutenção em Uberaba.

.Fosfato: no segundo trimestre de 2012, a produção de SSP (superfosfato simples) foi 4,7% superior ao 1T12, como resultado da recuperação da parada para manutenção nas unidades de Guará e Catalão, em fevereiro de 2012. A produção de DCP (fosfato bicálcico) diminuiu 5,5% em relação ao 1T12, refletindo ajustes na produção devido à fraca demanda.

.Nitrogenados.: no segundo trimestre de 2012, a produção de amônia diminuiu em 23,4% quando comparada ao 1T12, como resultado da baixa disponibilidade de vapor proveniente da refinaria de Araucária. Já a produção de ureia aumentou 32,8% em relação ao trimestre anterior, recuperando-se da parada programada para manutenção ao longo do 1T12. A produção de ácido nítrico e nitrato de amônio foi 1,5% e 4,2% acima do trimestre anterior, respectivamente.

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