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19/07/2012 - 11:16

São Paulo e Rio de Janeiro são mercados imobiliários transparentes, revela estudo da Jones Lang LaSalle

Levantamento revela que a transparência aumentou no mercado imobiliário global. Em termos regionais, a América Latina registrou o mais acentuado progresso em relação à transparência nos últimos dois anos, com destaque para Brasil e México. Relatório deste ano introduz um índice específico para analisar a transparência dos aspectos ambientais da sustentabilidade.

O Global Real Estate Transparency Index (Índice de Transparência do Mercado Imobiliário Global) é um levantamento desenvolvido pela Jones Lang LaSalle desde 1999, a cada dois anos, que calcula o nível de transparência em 97 mercados imobiliários de todo o mundo, por meio da ponderação de 83 diferentes fatores. Os países/mercados foram classificados em uma das cinco faixas de transparência: Altamente Transparente, Transparente, Semitransparente, Pouco Transparente e Opaco. O levantamento é um importante instrumento para ajudar investidores, ocupantes corporativos e varejistas a entender diferenças locais importantes ao realizar transações ou operar em mercados estrangeiros, já que permite identificar e quantificar os riscos de seus investimentos. É também um termômetro para governos e organizações do setor imobiliário, interessados em elevar a transparência em seus mercados domésticos.

Panorama global – O índice deste ano revelou que, em âmbito global, houve um aumento da transparência no mercado imobiliário, após a desaceleração observada durante a crise financeira de 2008 e 2009. Aproximadamente 90% dos mercados imobiliários registraram avanços na transparência durante os últimos dois anos, impulsionados pela melhora dos dados de mercado e de mensuração de desempenho, combinados à melhor governança das empresas listadas em bolsas de valores.

Os EUA classificaram-se como o mercado imobiliário mais transparente do mundo em 2012, seguidos de perto pelo Reino Unido e a Austrália. Nessa mesma categoria, de mercados ‘Altamente Transparentes’, ficaram também: Holanda, Nova Zelândia, Canadá, França, Finlândia, Suécia e Suíça.

Américas – O levantamento mostrou que os países da América Latina registraram o maior progresso regional em relação à transparência no mercado imobiliário nos últimos dois anos, com destaque para grandes mercados como Brasil e México.

Brasil – As cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro (chamadas no estudo de Tier 1 cities) passaram a figurar como mercados imobiliários transparentes, tendo registrado consideráveis avanços desde 2010. O índice deste ano mostra que São Paulo e Rio figuram em segundo lugar no ranking global que aponta os maiores avanços em relação à transparência registrados nos últimos dois anos.

No contexto global, o país é agora avaliado como um mercado quase tão transparente quanto a Hungria ou Portugal. O Brasil registrou melhorias em todas as cinco subcategorias do índice de transparência (mensuração de desempenho, dados de mercado, governança das empresas e fundos de capital aberto, ambiente jurídico e regulatório, processos de transação), particularmente em relação a aspectos regulatórios e legais e à disponibilidade de dados – tanto de mensuração de desempenho quanto de mercado.

Este significante progresso coincide com a entrada de um enorme volume de capital nos últimos anos, desde a crise financeira global, e também com os níveis recordes de investimentos no mercado imobiliário comercial. O índice aponta ainda que o aumento crescente da atenção e do interesse dos investidores sobre o Brasil certamente contribuirá para que o país continue avançando em relação à transparência no mercado imobiliário.

As cidades secundárias brasileiras (chamadas no estudo de Tier 2 cities) estão classificadas no trecho superior da categoria Semitransparente, classificando-se abaixo das cidades do Rio e São Paulo, principalmente, devido à baixa transparência em relação aos dados de mercado. [http://www.joneslanglasalle.com/GRETI/en-gb/Pages/Global-Transparency-Index-Americas.aspx].

Sustentabilidade - Reconhecendo a crescente relevância da sustentabilidade ambiental nas decisões imobiliárias, o relatório de 2012 agora inclui também um Índice Imobiliário de Transparência específico para analisar os aspectos ambientais da sustentabilidade. O Real Estate Sustainability Transparency Index (Índice Imobiliário de Transparência em Sustentabilidade) abrange um subconjunto de 28 países, nos quais foram analisados ferramentas e normas para projetos de eficiência energética em edifícios, desempenho operacional, dados sobre emissão de carbono e características gerais de edifícios verdes, incluindo aspectos ambientais e temas ligados à saúde e bem-estar de ocupantes de edifícios. Diversos elementos que tornam mais transparentes os aspectos da sustentabilidade de mercados e de ativos imobiliários foram levados em consideração, como:

Requisitos de eficiência energética para novas construções e renovações |.Sistemas de benchmarking de desempenho energético (ex.: Energy Star - EUA) |.Relatórios de emissão de CO2 |.Sistemas de classificação de edifícios verdes |.“Cláusulas verdes” em contratos de locação Índice de desempenho financeiro de imóveis verdes|.Cerca de dois terços dos mercados avaliados pelo Índice de Transparência do Mercado Imobiliário Global ainda não dispõem de dados confiáveis para medição da sustentabilidade, o que revela que a preocupação com relação à sustentabilidade ainda é um tema emergente, sobretudo em países em desenvolvimento.

Em âmbito global, o Reino Unido lidera o ranking dos mercados mais transparentes do mundo em relação à sustentabilidade, seguido, nesta ordem, pela Austrália e França.

Brasil: trilhando o caminho rumo à sustentabilidade - Existem dois mercados que ainda trilham o caminho em direção à transparência em relação à sustentabilidade: Emirados Árabes (Dubai) e Brasil. No Brasil, em particular, há ainda falta de transparência em relação a quase todas as ferramentas e regulações estabelecidas de sustentabilidade que os demais países analisados pelo Índice Imobiliário de Transparência em Sustentabilidade introduziram nas duas últimas décadas.

O fato de mercados emergentes como Dubai e Brasil terem introduzido estas medidas mais recentemente mostra que a sustentabilidade está se tornando uma questão importante e a expectativa é de que a transparência em relação estas medidas adotadas progrida nos próximos dois anos.

As características de sustentabilidade dos imóveis terão um papel cada vez maior nas decisões de locação e de investimento, passando de um critério secundário para um elemento fundamental na tomada de decisões. Tais preocupações forçarão a melhora da transparência nas questões relativas à eficiência energética e a benchmarking de edifícios verdes.

O Índice de Transparência do Mercado Imobiliário Global, publicado pela primeira vez em 1999, é baseado na combinação de dados quantitativos de mercado e informações coletadas por meio de pesquisa da rede global de unidades de negócios da Jones Lang LaSalle e da LaSalle Investment Management. Em cada um dos mercados, 83 diferentes fatores foram avaliados por meio da coleta de dados e das respostas ao questionário fornecidas pelas equipes locais de pesquisa em conjunto com líderes do setor. Esses 83 fatores foram agrupados em 13 tópicos principais e novamente agrupados em cinco subcategorias do índice – a) medição do desempenho, b) dados do mercado, c) governança das empresas e fundos de capital aberto, d) ambiente jurídico e regulatório, e) processos de transação. Para cada mercado, um Índice Composto foi criado a partir das pontuações ponderadas dos 83 fatores. As pontuações variam numa escala de 1,00 a 5,00. Um país ou mercado com pontuação perfeita de 1,00 tem total transparência imobiliária; um país ou mercado com pontuação 5,00 tem total opacidade imobiliária. Os países/mercados foram classificados em uma das cinco faixas de transparência: Altamente Transparente, Transparente, Semitransparente, Pouco Transparente e Opaco.

Para os investidores, o Índice constitui uma ferramenta de gerenciamento de risco ao oferecer informações comparativas de múltiplas regiões e localidades, facilitando a elaboração de estratégias de investimento global/regional e alocações para os países/localidades alvo. O Índice possibilita aos ocupantes corporativos fazer uma avaliação mais eficiente dos diferentes ambientes operacionais imobiliários de todo o mundo. Mercados transparentes facilitam a comparação dos custos de ocupação, oferecem mais opções de ações estratégicas (como, por exemplo, execução de operações de sale and leaseback) e aumentam a eficiência no gerenciamento de transações e de Facilities.

Além do novo subconjunto de sustentabilidade, o Índice de 2012 foi incrementado em três áreas principais. A edição de 2012: . Incorpora mais medições quantitativas do desempenho de investimentos imobiliários relacionados a imóveis de propriedade direta, títulos imobiliários públicos e fundos imobiliários não listados em bolsa.

.Amplia a cobertura dos números do mercado imobiliário ao incorporar medições empíricas detalhadas de dados de séries temporais e de disponibilidade de bases de dados.

.Expande o Índice para novos mercados na África subsaariana (Angola, Botsuana, Gana, Quênia, Ilhas Maurício, Nigéria e Zâmbia) e América Central (Bahamas, Ilhas Cayman, Guatemala, Honduras, Jamaica e Porto Rico), como também para as cidades secundárias do Brasil e para o Iraque, a Mongólia e a Sérvia. O Índice abrange agora 97 mercados, 16 a mais que em 2010.

Perfil - A Jones Lang LaSalle é uma empresa especializada em consultoria de investimentos e serviços imobiliários. Conta com equipes especializadas e oferece serviços integrados para clientes que pretendem maximizar valor através de aquisição, ocupação ou investimento no mercado imobiliário. Tornou-se uma das maiores empresas do setor por se envolver e crescer junto com o cliente. Com receita global de US$ 3,6 bilhões em 2011, a Jones Lang LaSalle atende clientes em 70 países, distribuídos em mais de 1.000 cidades e conta com 200 escritórios corporativos. No segmento de hotéis, a Jones Lang LaSalle Hotels é líder mundial em serviços de consultoria para investimentos em hotelaria e atua em 19 países. Atua no Brasil desde 2008.

Serviços oferecidos no Brasil: Locação | Vendas e Investimentos | Representação de Ocupantes Gerenciamento de Propriedades, Facilities, Industrial e Shopping Center | Gestão de Projetos | Consultoria, Avaliações e Pesquisa

Para mais informações siga a Jones Lang LaSalle no Twitter, www.twitter.com/jllbrasil e visite o site: www.joneslanglasalle.com.br

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