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24/07/2012 - 08:29

Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais

Para alertar sobre a doença, o Serviço de Gastroenterologia do HNSG promove um palestra sobre o tema “Hepatite – O que preciso saber”, no dia 25 de julho.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a Hepatite C é uma epidemia emergente com 170 milhões de indivíduos infectados. No Brasil, a doença atinge 3 milhões de pessoas e é responsável por 70% das mortes provocadas por hepatite. As hepatites B e C são infecções causadas por vírus que atingem o fígado, órgão que executa várias funções vitais para o nosso corpo. “Em geral, não apresentam sintomas e ao longo dos anos, a doença pode causar dano ao fígado evoluindo para cirrose e até mesmo câncer”, destaca a gastroenterologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dra Cláudia Ivantes.

Para alertar sobre a doença, o Serviço de Gastroenterologia do Hospital Nossa Senhora das Graças, promove no dia 25 de Julho às 14h30, uma palestra aberta a comunidade sobre o tema “Hepatite – O que preciso saber?”. Durante o encontro serão abordadas as formas de transmissão, prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Os interessados também serão orientados quanto a realização do teste rápido para diagnóstico de hepatite B e C, de forma gratuita.

Segundo a médica as hepatites virais podem ser transmitidas através de relação sexual sem o uso de preservativo, o uso compartilhado de agulhas, seringas, navalhas, materiais para manicure e pedicure, aparelho de barbear, por equipamentos não esterilizados em procedimentos médico-odontológicos, tatuagem, colocação de piercing e acupuntura. “A mãe infectada com o vírus da hepatite B também pode transmitir a doença para o bebê”, enfatiza.

A hepatite C pode ser classificada em aguda e crônica e na grande maioria das vezes não apresenta sintomas. Apenas 6% dos portadores da doença apresentam indícios, sendo a fadiga o mais comum. “No entanto, a maioria dos pacientes só percebe que está doente, anos após a infecção, quando a doença já está em fase avançada”, esclarece a Dra. Cláudia. A melhor maneira de evitar a doença é não compartilhar material pérfuro-cortante como seringas, agulhas, aparelho de barbear, material de manicure e pedicure.

Diagnóstico -Para diagnosticar a Hepatite C, o teste é rápido. O exame utiliza uma pequena quantidade de sangue e o resultado fica pronto em dez minutos. “As pessoas que fazem ou já fizeram parte de algum grupo de risco ou mesmo aqueles que desejam saber mais sobre a sua saúde, devem fazer o teste”, explica a Dra. Cláudia.

A doença possui tratamento, que oferece uma taxa de cura de cerca de 48% dos casos. Os medicamentos são disponibilizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que conta com novos remédios para combater a doença. “Com a nova opção terapêutica, as taxas de cura são significativamente melhores”, acredita a médica.

De acordo com a Dra. Cláudia a hepatite C possui tratamento, que oferece uma taxa de cura de aproximadamente 50%. Já a hepatite B pode ser prevenida com a vacina. “Pessoas com 29 anos de idade que ainda não tomou as três doses da vacina, pode procurar uma Unidade de Saúde”, destaca a médica.

Grupo de risco -São considerados grupos de risco pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993 (quando não existiam exames como os de hoje, que oferecem segurança aos doadores de sangue), usuários ou ex-dependentes de drogas e trabalhadores da área de saúde. “Pessoas dos grupos de risco devem realizar o teste de screeening, que diagnostica a doença”, orienta a Dra. Cláudia. A médica ressalta que atualmente, a transfusão de sangue não é mais um fator de risco para transmissão de hepatite C, pois, a pesquisa do vírus já é feita no sangue dos doadores.

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