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06/10/2007 - 12:16

Dutos será responsável por 30% do etanol produzido no Brasil até 2015


Com este tom, e ritmo de final de mais um Rio Pipeline, o engenheiro, diretor de Terminais e Oleodutos da Transpetro, e coordenador do comitê do evento, Marcelino Guedes Gomes terminou sua palestra referente o Painel 3 “ Transporte Dutoviário de Etanol”, sob o tema: Dutos para Exploração de Etanol Brasileiro”, afirmando que o Brasil persegue a tecnologia de dutos e pode ser o grande exportador desta tecnologia num futuro próximo.

De acordo com Marcelino, até 2015 cerca de 30% do etanol produzido no Brasil será transportado por dutos. Na avaliação de Marcelino, o crescimento do mercado de etanol vai dar um novo rumo à indústria de dutos no país, o que exigirá a construção de novas linhas do interior para o litoral, de onde o produto poderá ser exportado. “Os negócios voltados para o etanol vão mudar a logística de combustíveis no Brasil e vai trazer outros players para o setor, o que deve gerar mais fomento economia nacional”, identifica.

E assim como o presidente da Petrobras, José Sérgo Gabrielli, Marcelino acredita no grande mercado dos combustíveis verdes, como tendência mundial de consumo.

E para finalizar, o Rio Pipeline 2007, que no próximo ano acontece em Calgary, no Canadá, teve 3.200 visitantes, 1.400 congressistas de 30 países e 120 empresas expositoras que circularam na feira e conferência realizada no centro de convenções RioCidadeNova Convention Center, um recorde -diz os organizadores.

“A cada ano o Rio Pipeline, tem expressivo aumento da presença internacional, este ano foi ainda melhor, o Rio de Janeiro virou ponto de encontro obrigatório de todos aqueles que em qualquer lugar do mundo estão envolvidos de alguma forma com dutos”, afirmou João Carlos de Luca, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), responsável pela organização do evento.

Para encerrar o encontro, foram assinados o acordo de cooperação entre o Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT) e empresas de dutos do Equador e o memorando de entendimento entre o IBP e a Divisão de Sistemas de Dutos da Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos (ASME). “O IBP pode contar com todo o nosso apoio nas próximas edições da Rio Pipeline”, acrescentou o presidente da ASME, Sam Zamrik, que fêz questão de reconhecer o crescimento do evento nos últimos anos por conta de estar presente no Brasil.

Os presidentes do IBP, João Carlos de Luca, e da Transpetro, Sérgio Machado, fizeram a entrega do Calgary Award durante a cerimônia, e os agraciados foram: Eduardo Hippert Júnior, da Petrobras, Gilmar Zacca Batista (Petrobras), Ivani de Souza Bott, da PUC/Rio e Rafael de Araújo Silva, também da PUC/Rio, os quatro levaram o Calgary pelo trabalho que se intitula “Determinação dos parâmetros para o curvamento a quente e tratamento térmico de tubos API 5L X80”.

Além do reconhecimento neste evento, os quatro vão contar com apoio do IBP para apresentar o trabalho na International Pipeline Conference 2008, organizada pela ASME em Calgary, no Canadá. De 363 inscritos, 27 receberam menção honrosa do IBP. Segundo Sérgio Machado, presidente da Transpetro, a empresa teve 45 trabalhos inscritos.

O Rio Pipeline Conference e Exposition 2007 foi um grande momento em que especialistas do setor tiveram a oportunidade de conhecer os projetos de expansão das redes dutoviárias, que movimentarão somente no Brasil US$ 6 bilhões nos próximos cinco anos.

A Petrobras foi destaque por sua contribuição acadêmica a Rio Pipeline.Outra colaboração importante foi a do Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT), que aproveitou seu estande para divulgar seus serviços de teste e simulação em escala real em oleodutos, gasodutos e alcooldutos, assim como as linhas de pesquisa em novas tecnologias em dutos que desenvolve.O CTDUT é fruto da parceria entre Transpetro, Petrobras e PUC-Rio, com sede em Duque de Caxias.

Atualmente, o Centro de Tecnologia (CTDUT) conta, além das empresas fundadoras, com 33 associadas, entre empresas, entidades de classe, universidades e instituições de pesquisa.

Enfim, foram três dias de norteamamento e o que está na ordem do dia dos envolvidos com a indústria de dutos, e a tecnologia que dá os prognósticos da integridade, técnicas, competitividade e sustentabilidade no ambiente deste segmento. Como já vem acontecendo, a parceria entre as empresas e centros de pesquisa serão sempre fundamentais, também conta a necessidade da capacitação da mão-de-obra para atender a demanda do mercado em expansão no Brasil, com força para atender o mercado internacional, prevê os organizadores. | Foto: Sérgio Machado, presidente da Transpetro

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