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24/07/2012 - 08:29

A reconstrução da mama recupera a autoestima das mulheres

A técnica de reconstrução da mama pode ser feita com implantes mamários ou com o próprio tecido da paciente, durante a mastectomia.

Receber a notícia de um diagnóstico de câncer de mama abala a vida de qualquer mulher. Pois, além de ser a segunda causa de morte no Brasil entre as mulheres, é necessário lidar também com a autoestima da paciente.

Entre as consequências mais comuns dos tratamentos, estão a queda do cabelo e, em alguns casos, a retirada da mama. “Porém, com o avanço frequente dos novos procedimentos e tecnologias no diagnóstico precoce, tornam os tratamentos menos agressivos e mais efetivos”, ressalta o mastologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Cícero Urban.

A reconstrução da mama pode ser uma grande aliada das mulheres que precisam realizar a mastectomia, ou seja, a retirada total da glândula mamária. Segundo o especialista o procedimento pode ser realizado na maioria dos casos diagnosticados. “Apenas não é indicado em tumores avançados ou em pacientes que não apresentem condições clínicas”, explica o especialista.

A técnica de reconstrução da mama pode ser feita com implantes mamários ou com o próprio tecido da paciente, durante a mastectomia, juntamente com a simetrização da mama oposta. “Mas, é necessário cautela, pois a reconstrução da mama aumenta a complexidade e o tempo de cirurgia, o que aumenta o risco de complicações. Por isso, esse procedimento deve ser evitado ou postergado em mulheres com condições clínicas desfavoráveis”, enfatiza o médico.

A importância do diagnóstico precoce -A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que as mulheres realizem uma mamografia anual a partir dos 40 anos ou a partir dos 35 anos quando pertencente ao grupo de alto risco. “Podemos classificar o grupo de risco as pacientes que tiveram um parente de primeiro grau com câncer de mama abaixo dos 50 anos de idade, parente de primeiro grau com câncer de mama bilateral e parente homem com câncer de mama ou diagnóstico prévio de lesão mamária”, explica o Dr. Cícero.

O câncer de mama, em sua fase inicial, não tem necessidade de cirurgias. “Com isso, podemos preservar a mama, os linfonodos axilares, obter melhores resultados com as técnicas de reconstrução mamária e evitar até mesmo a quimioterapia”, destaca o Dr. Urban.

Segundo o mastologista as grandes mudanças que ocorreram no tratamento do câncer de mama estão ligadas a melhor compreensão dos mecanismos moleculares e genéticos envolvidos com o surgimento e com a progressão do câncer de mama. Isto tem permitido tratamentos cada vez mais individualizados, portanto mais efetivos e com menos efeitos colaterais, tanto no tratamento clínico, cirúrgico e na radioterapia. “Temos boas perspectivas para o futuro. Muito já se fez, apesar de que temos ainda um longo e árduo caminho pela frente até a cura definitiva”, destaca o Dr. Cícero.

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