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06/10/2007 - 12:22

Varejo Têxtil condena aumento de tarifa de importação

Publicada pela CAMEX (Câmara de Comércio Exterior) no Diário Oficial da União, nova TEC elevará preços ao consumidor.

Mais um golpe no mercado de vestuário. É como a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abeim) analisa a oficialização da nova Tarifa Externa Comum (TEC) para importação de confecções, que passa a vigorar a partir de agora. Para a entidade, que congrega as principais redes do País que comercializam artigos de vestuário, o aumento da TEC de 20% para 35% deve pesar no bolso do consumidor nas compras de Natal.

De acordo com a Abeim, o varejo têxtil de grande superfície, representado pelas principais redes do Brasil, terá um crescimento de 30% este ano com a abertura de 150 novas lojas. A indústria têxtil, no entanto, cresceu apenas cerca de 2,6%, segundo dados do IBGE. Os números mostram que o varejo tem de suprir a demanda nacional com produtos importados diferenciados, pois o consumidor tem poder aquisitivo e disposição para comprar, mas a indústria local não acompanha esse crescimento.

No entanto, com o aumento da TEC, as peças importadas podem ficar até 15% mais caras neste final de ano. Essas importações representam cerca de 10% dos produtos comercializados no grande varejo.

A medida da Camex visa à proteção da indústria nacional contra produtos chineses, mas vale para as importações de qualquer país, com exceção dos membros do Mercosul. O bloco somente aprovou a medida após longas negociações do Brasil com o Paraguai e o Uruguai, que eram contrários à medida.

A Abeim defende que as medidas para desenvolver a indústria têxtil local devem ser implementadas urgentemente, desde que não tragam prejuízos à cadeia de distribuição e aos consumidores. O Brasil é um dos campeões em impostos e o aumento da TEC apenas consolida esta posição.

Perfil da Abeim - Fundada em agosto de 1999, a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abeim) congrega as empresas líderes do varejo de vestuário no Brasil e tem por objetivo defender o setor em questões de relevância nacional, bem como a ética nas importações. Também faz parte das ações da Abeim a colaboração com entidades, do governo ou não, sobre acordos internacionais, valoração e legislação aduaneira. As entidades representadas pela Abeim comercializam mais de 90% de produtos brasileiros em seus pontos-de-venda e contribuem com cerca de 100 mil empregos diretos.

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