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06/10/2007 - 12:38

Busca 2.0, Busca 3.0: qual será a próxima (r)evolução?


Como disse Nova Spivack, CEO da Radar Networks, em seu blog: “Hoje uma típica busca no Google retorna centenas de milhares ou mesmo milhões de resultados -- mas nós apenas realmente olhamos uma página ou duas de resultados. E os outros resultados que nós não olhamos?

Existe muito a melhorar na produtividade da busca, e na ajuda às pessoas que transacionam, cada vez mais, extensas coletas de informação.

A busca por palavra-chave não entende o significado da informação, deixando a estrutura vazia. A linguagem natural é um pouco melhor no entendimento do significado da informação -- mas isto ainda não ajudará com a estrutura da informação.

Para melhorar significantemente a produtividade que a Web proporciona, precisaremos de formas de busca semelhantes às “estruturas de dados com reconhecimento” – as quais são capazes de buscar com e pelas estruturas de dados, não apenas texto não estruturado ou HTML semi-estruturado.

Esse é um dos benefícios-chave da Web Semântica que está por vir. Ela permitirá que a Web seja navegada e procurada como um banco de dados."

Dale Dougherty, co-fundador da O’Reilly Media, editor e publisher da revista MAKE, cunhou o termo Web 2.0 em 2004, ao contrário da percepção popular. Em uma recente entrevista na Web, ele disse algumas palavras a respeito da origem do termo: "(...) uma nova geração estava indo adiante, e eles fariam coisas e pensariam diferentemente da geração anterior (...) a próxima nova tecnologia seria mais uma vez a Web".

Recentemente, no "Fórum Digital de Seul" (Coréia do Sul), Eric Schmidt , CEO do Google , deu uma ótima definição sobre Web 3.0: "aplicações que são unidas aos pedaços" - com as características de aplicações relativamente pequenas, o dado está na nuvem (Internet). As aplicações podem ser executadas em qualquer aparelho (PC ou móvel), são muito rápidas e adaptáveis, e são distribuídas "viralmente" (rede social, e-mail etc.).

Percebemos que as pessoas não têm tempo suficiente para mais nada... Apesar da tecnologia 2.0 ou 3.0, o passo mais importante passo é a interação da tecnologia e “experiência do usuário” (interação contínua) para ajudá-lo a encontrar o que quer, de uma maneira precisa, onde quer que os dados estejam, usando qualquer aparelho ao invés de apenas computadores.

Temos notado alguns "sinais" com relação à evolução da interface entre nós e os mecanismos de buscas - o modo com que interagimos com eles precisa ser mais fácil, porque agora precisamos encontrar outros tipos de conteúdo, não apenas páginas HTML, tais como: vídeo, arquivos de áudio, música, podcasts, arquivos de apresentações, documentos PDF, fotos em alta resolução, feeds, conteúdo para aparelhos móveis (ipod, pda, smartphones etc.).

Que tipo de modelo de busca na Web nós teremos em três anos? Por alguma razão, não podemos parar de perguntar: então, qual será o próximo passo?

. Por: Eduardo Favaretto, empresário, fundador do iBUSCAS, especialista em Tecnologia da Informação e Internet e criador do ::buscas.com (www.buscas.com). | e-mail:[email protected]

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