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25/07/2012 - 09:42

A tecnologia e um novo paradigma educacional

Novos paradigmas desafiam os profissionais de educação. Os lançamentos constantes de games e softwares que se dedicam à área educacional são a prova do aquecimento e mudanças desse mercado. O novo perfil dos alunos brasileiros justifica a escolha: os chamados “nativos digitais” - jovens que nasceram na era da internet – estabeleceram, comprovadamente, uma forma diferente de aprender. Segundo especialistas, eles demandam processos educacionais que possibilitem testes e interatividade, que é a forma como aprendem através dos games. É nesse contexto que a tecnologia é aplicada para aprimorar e tornar os processos educativos mais eficazes, sem a intenção de substitui-los.

As mudanças no perfil do estudante brasileiro conduzem o processo: as dificuldades que surgem em sala de aula motivam a criação de soluções que, em seguida, são replicadas através de softwares que garantem a eficiência do processo em diferentes variáveis. Somado a isso, a entrada de mais alunos na educação fundamental e superior implica também em novos desafios de metodologia e abordagem. Diante desse desafio, torna-se necessário o desenvolvimento de métodos de avaliação de aprendizagem mais individualizados e aperfeiçoados.

Outros fatores contribuem para a formação de um contexto favorável para a tecnologia educacional. Os números que apontam o crescimento da população economicamente ativa no Brasil e o aumento progressivo na quantidade de estudantes reforçam a necessidade de reestruturação do sistema no país. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a população de estudantes universitários cresce 9% ao ano no país, enquanto o crescimento da população é de 1,2% ao ano. A adaptação das escolas ao novo contexto torna-se então fundamental para manter a qualidade da educação continuada. As instituições de ensino têm que aumentar a forma de abrangência para saber lidar com essa massa que surge.

Além disso, o aumento no número de vagas e cursos do Ensino à Distância no Brasil explica também a busca de gestores por processos de tecnologia educacional. Mais do que ter a tecnologia como suporte, as instituições se preocupam também com a realização das provas presenciais, exigência do Ministério da Educação para reconhecimento das disciplinas. O fato de um mesmo teste ser aplicado em diferentes cidades e por diversos professores desperta a preocupação sobre o padrão de qualidade oferecido pelas instituições, o que só pode ser garantido com a centralização dos testes de milhares de alunos em apenas um centro para que, depois, sejam tecnologicamente distribuídos por todo país.

É nesse contexto que a tecnologia surge como uma forma de diferenciação dentro das instituições de ensino e gera valor agregado, garantindo que a qualidade do conteúdo se mantenha, apesar do aumento no número de alunos e suas novas demandas de aprendizagem. Ao garantir melhorias na qualidade de ensino dos alunos e na gestão das instituições, a tecnologia possibilita que as instituições aumentem o desempenho e reduzam o custo. Nesse processo, a atualização constante é essencial para instituições que desejam oferecer metodologias mais eficazes e processos mais eficientes para seus alunos.

.Por: Adriano Guimarães - CEO da Starline Tecnologia, empresa nacional especializada em software e soluções para o mercado educacional.

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