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26/07/2012 - 11:27

Teste da Orelhinha é fundamental no diagnóstico precoce da deficiência auditiva

Descoberta precoce da surdez facilita o tratamento e proporciona desenvolvimento infantil próximo ao de uma criança sem problemas auditivos. Teste da orelhinha é obrigatório e gratuito.

Os números são grandiosos. A cada mil recém-nascidos, três são diagnosticados com surdez. Quando o bebê tem algum fator de risco para deficiência auditiva, o número de casos sobe para seis a cada mil nascimentos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia. Por esse motivo, o Teste da Orelhinha, como é conhecido o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas, passou a ser obrigatório e gratuito em hospitais e maternidades de todo o país.

De acordo com a fonoaudióloga da Starkey, Camila Quintino, o Teste da Orelhinha é extremamente importante, pois é capaz de identificar problemas auditivos precocemente, evitando que a situação se agrave por ausência do tratamento correto. A descoberta tardia das alterações na audição pode causar prejuízos ao desenvolvimento da fala, linguagem, cognição e também afeta as relações sociais da criança. “O teste é muito rápido, com duração de aproximadamente cinco minutos e totalmente indolor. Uma sonda do equipamento é colocada na orelha do bebê e são emitidos sons pelo computador, que recebe informações do sistema auditivo frente à estimulação. Tudo muito simples”, explica Quintino.

Se os resultados apresentarem algum tipo de alteração, a criança deverá ser submetida a outros exames, capazes de mostrar se há lesões nas vias auditivas, em qual local e qual a intensidade da perda. Em caso de suspeita de surdez genética, o bebê deve passar pelo Teste de Surdez Genética, um exame laboratorial feito com algumas gotas de sangue do calcanhar. "Esta avaliação serve para definir corretamente o diagnóstico e determinar as estratégias do acompanhamento profissional", esclarece.

Quintino enfatiza que, sem tratamento, a criança com dificuldade auditiva acaba perdendo estímulos importantes para o seu desenvolvimento, a sua comunicação e socialização. "Os sons são essenciais na formação do indivíduo. A intervenção precoce possibilita que o bebê desenvolva uma linguagem próxima a de outro que possui a audição saudável, além de permitir uma melhor adaptação do aparelho auditivo infantil”.

Além disso, Quintino alerta para a importância de se pensar na prevenção da deficiência auditiva desde a gestação. “Algumas doenças gestacionais como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus e outras, podem deixar como sequela a deficiência auditiva na criança. Por isso, é tão importante a imunização de certas doenças durante a gravidez. Na criança, é importante a prevenção contra meningite e cuidados na administração de medicamentos ototóxicos, seguindo sempre orientações médicas”, finaliza.

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