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26/07/2012 - 11:58

Falta de engajamento dos colaboradores atrasa resultado global dos negócios

Apenas dois terços dos funcionários em todo o mundo estão engajados.Lealdade à empresa está em queda há cinco anos.Mais de 40% da força de trabalho tem a intenção de sair dentro de três anos. Estudo da consultoria global de gestão de negócios Hay Group revela que mais de um terço dos colaboradores em todo mundo não estão engajados, o que atrofia o desempenho das empresas globais. Este ano, o levantamento mostra que, em média, 66% dos trabalhadores se sentem engajados enquanto nas empresas com os maiores desempenhos do mundo o nível de engajamento é de 75%.

Mais de um terço (33%) dos funcionários relataram que são incapazes de otimizar seu desempenho alegando que as barreiras impostas pela organização impedem a excelência no trabalho.

O estudo analisou o engajamento e não engajamento de cerca de 5 milhões de funcionários em 1.610 organizações, de 46 países. No Brasil, o estudo teve 619 mil respondentes em 135 empresas brasileiras que aplicaram pesquisa de clima organizacional no período de 2008 a 2012 utilizando a metodologia Hay Group.

Desde 2007 o nível de engajamento dos profissionais de todo o mundo vinha caindo consistentemente chegando a 65% no ano passado. “O nível de engajamento dos funcionários em todo mundo tem declinado ou estagnado nos últimos anos justamente em um momento em que as organizações precisam aumentar seus desempenhos”, explica Elton Moraes, consultor do Hay Group.

Engajamento Estagnado -Europa e Oceania são as regiões que enfrentam a maior ameaça de desligamento do empregado, com níveis de engajamento caindo para apenas 63% nos últimos cinco anos. Na Ásia o nível de envolvimento também fica em 63%, embora isso signifique um aumento de um ponto percentual nos últimos doze meses. No Oriente Médio o engajamento estagnou em 64%, sem alteração desde o auge da recessão em 2008.

América do Sul tem o maior nível de engajamento -O nível de engajamento em empresas da América do Sul chega a quase 73% da força de trabalho em relação a 2008. Na América do Norte o engajamento caiu três pontos percentuais desde 2009, mas ainda continua a frente das médias globais com 69%.

Os brasileiros aparecem como os mais engajados com três pontos percentuais a mais quando comparados às demais regiões do mundo. O colaborador brasileiro também aparece como o com maior intenção de permanecer no emprego. Enquanto que nos países do mundo mais de 40% da força de trabalho quer deixar a empresa em até três anos, no Brasil esse percentual diminuiu para 18%.

“Verificamos que o trabalhador brasileiro por ter um maior engajamento nutre um maior vínculo afetivo com o ambiente de trabalho”, disse Elton.

Impressionantes 74% dos trabalhadores sul-americanos se sentem motivados a ir além de suas responsabilidades de trabalho formais, em comparação a apenas 66% dos trabalhadores da Europa e Oriente Médio. É também na América do Sul que estão os mais altos níveis de orgulho dos funcionários, com mais de quatro em cada cinco empregados orgulhosos das empresas que trabalham.

Considerando-se o banco de dados Hay Group Brasil, os índices de frustrados nas empresas são de 14% da mão de obra, podendo chegar, em alguns casos, a 28%. “Quando o colaborador busca o seu melhor, mas percebe que não há reconhecimento pelo seu bom trabalho, o gestor não faz um acompanhamento adequado do seu desempenho, a autonomia é escassa, entendem que essas barreiras minam seu engajamento, deixando-o frustrado no ambiente de trabalho”, explica Elton Moraes.

Empresas seguram desenvolvimento de colaboradores -Dados exclusivos do Hay Group mostram também que os funcionários nem sempre são devidamente apoiados no trabalho – e são incapazes de realizar seu pleno potencial. Menos de dois terços dos funcionários ao redor do mundo (62%) considera que as condições de trabalho permitem que eles sejam tão produtivos quanto poderiam ser. Isto cai para 58% na Europa e no Oriente Médio.

Mesmo na América do Sul – onde a maioria dos funcionários se sente motivados a ir além de suas responsabilidades de trabalho formais (74%) – apenas 61% alegam que suas empresas forneçam o ambiente certo para darem o seu melhor. Essa tendência foi evidenciada em todas as regiões.

Cai lealdade à empresa -Compromisso de longo prazo é uma das vítimas de engajamento dos funcionários e capacitação de funcionários de acordo com a pesquisa. Os níveis de compromisso vêm caindo nos últimos cinco anos em todas as principais regiões. Mais de 44% da força de trabalho global pretende deixar seus empregos no prazo de cinco anos, enquanto 21% pretende sair em menos de dois anos.

O comprometimento dos funcionários é maior na América do Norte com três em cada cinco empregados (62%) que pretendem permanecer com seu empregador por cinco anos ou mais. No entanto, o compromisso diminuiu em 5% desde o ano passado.

O nível mais baixo de comprometimento está na Oceania, com 54% da força de trabalho com a intenção de deixar as suas empresas dentro de cinco anos. “Embora as condições do mercado de trabalho tenham reduzido a rotatividade, há um acúmulo de funcionários inquietos e frustrados que hoje equivale a mais de dois quintos dos trabalhadores das empresas”, explica Elton. “Para realmente impulsionar a produtividade, os líderes empresariais precisam entender o papel que devem desempenhar para permitir altos níveis de desempenho e remover as barreiras que estão impedindo a performance de suas organizações”, completa.

O estudo foi baseado em informações da base de dados do Hay Group Insight que inclui informações de 1.610 organizações, de 46 países, representadas por quase 5 milhões de funcionários.

Sobre o Hay Group: é uma empresa global de consultoria que trabalha com líderes para transformar estratégia em realidade. Com grande experiência em gestão empresarial e de pessoas, o Hay Group conta com equipe de consultores de excelência e está sempre na vanguarda, investindo fortemente em pesquisas. Hoje a consultoria tem 2.600 funcionários, distribuídos por 85 escritórios em 48 países e atendem mais de sete mil clientes. Além do trabalho de consultoria desenvolvido há quase 70 anos, desde o início de 2012, também tem uma nova área de atuação que oferece ferramentas online relacionadas para apoiar as principais atividades recorrentes de recursos humanos. Essas soluções trazem a expertise do Hay Group, com preço competitivo e produtos de fácil utilização através de plataformas eletrônicas. [www.haygroup.com/br].

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