Organizar bem o tempo é questão de saúde

A correria diária faz com que certas pessoas desejem dias com mais de 24 horas. Muitos consideram que não têm tempo para realizar todas as tarefas planejadas, sejam elas profissionais ou pessoais, e acabam desenvolvendo angústias e fobias graves, além de comprometerem a qualidade de suas atividades diárias. Mas será que o dia deveria ser mais longo? Será que o tempo é mesmo escasso? Ou será que as pessoas precisam planejar melhor as suas atividades cotidianas?

A administração do tempo é tema de discussão há vários séculos. Sempre existiram aquelas pessoas que estão constantemente atrasadas para os seus compromissos e correndo atrás do prejuízo. Mas quando este hábito compromete a saúde física e mental do indivíduo, as conseqüências são prejudiciais. Definir tudo como urgente é uma armadilha freqüente nos dias de hoje e muito perigosa. Para evitar ceder a ela, é preciso saber estabelecer prioridades e, até, aprender a identificar as ocasiões nas quais é necessário dizer não. Saber balancear as atividades profissionais com a vida familiar e pessoal, por exemplo, é fundamental para atingir o equilíbrio individual.

O primeiro passo é estabelecer prioridades baseadas em metas claras, acessíveis e em pequenas doses, ou seja, um planejamento que evolui por fases. Siga o raciocínio: se a meta é aumentar clientes, o ideal é definir quantos contatos serão realizados, como por exemplo, um por dia. Depois quantas visitas serão feitas, talvez duas por semana. A partir do momento que estas pequenas metas são incorporadas ao cotidiano, é hora de intensificar o número de contatos. Esta estratégia provoca a sensação de dever cumprido, de ter conseguido resultados. Essa sensação aumenta a motivação e, conseqüentemente, facilita a gestão do tempo.

Outro ponto essencial é a concretização do planejamento. Anotar em uma agenda o que deve ser feito no dia, ajuda a fixar os compromissos e torná-los mais concretos. É claro que vão aparecer atividades de última hora, mas neste momento, com os objetivos pré-definidos, fica mais fácil dizer não quando a urgência não for evidente. Estas condutas melhoram a relação humana com o tempo e com suas prioridades diárias.

.Artigo produzido por Susana Azevedo, especialista em coaching para executivos de elevado potencial.