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27/07/2012 - 08:09

Contratação de seguros de engenharia e mineração é cada vez mais estratégico

Em evento realizado em São Paulo, a MDS Consultores de Seguros e Risco chama atenção para a necessidade da contratação de seguros e prevenção de riscos para grandes obras de infraestrutura no Brasil .

A MDS Consultores de Seguros e Risco reuniu na última semana, em São Paulo alguns dos principais executivos do setor de mineração e riscos de engenharia, para debater o futuro das grandes obras do País, dentro do seminário Insurance & Risk Management – Mineração e Riscos de Engenharia. O evento foi realizado em parceria com a Cooper Gay, empresa ligada à MDS Holding que se constitui em um dos maiores brokers de resseguros do mundo.

A plateia composta por executivos e profissionais diretamente ligados aos setores de mineração e infraestrutura, teve a oportunidade de analisar a realidade e as peculiaridades de ambos os mercados, sob a ótica dos principais riscos aos quais estão expostos e as necessidades das empresas que se valem dos serviços como gerenciamento de riscos, resseguros e seguros de engenharia, além das perspectivas para os próximos anos tanto a nível mundial quanto nacional.

Hélio Novaes, CEO da MDS Seguros, destacou a dificuldade das empresas em mensurar os riscos às quais se submetem e o quanto isto promoverá grandes oportunidades para a indústria de seguros no país. “O Brasil tem tudo para se tornar um verdadeiro canteiro de obras. E não são poucos os riscos aos quais as empresas envolvidas neste cenário estarão submetidas. Empreiteiras, incorporadoras, indústrias pesadas e empresas mineradoras e exploradoras de petróleo e gás devem ter atenção redobrada. Neste sentido, a contratação de seguros de engenharia e mineração se torna cada vez mais estratégico para as empresas crescerem em nosso país”, afirma o executivo.

Na sequência, Phil Young e Andrew Stammers, especialistas da Cooper Gay nos setores de mineração e energia, apresentaram uma visão geral do mercado mundial de mineração e quais os principais aspectos que devem ser levados em conta na contratação de seguros, além de um panorama do desenvolvimento dos diferentes programas de gerenciamento de riscos a nível global. Para Young, embora tenha havido um crescimento de 21% nos lucros das empresas mineradoras, o cenário para as mesmas no médio e longo prazo demandará atenção, haja visto o crescimento demográfico vertiginoso verificado em países como Índia, China e Nigéria. “Somente estes países inserirão no mundo 1,3 bilhões de pessoas até 2050. Este aumento populacional elevará a demanda por metais e minerais para execução de grandes obras de infraestrutura”. Stammers, por sua vez, tratou mais especificamente da questão da infraestrutura para a mineração e seus respectivos riscos. Expôs como a recente desaceleração do crescimento da China coloca o desenvolvimento do mercado mundial em cheque, visto que o país asiático é o maior player do setor, responsável pela maior parte das gerações das receitas com mineração no mundo. Para o setor de seguros, o acesso à informação a respeito dos reais riscos específicos aos quais os clientes estão submetidos é o principal instrumento para a negociação de termos e condições favoráveis nas apólices de seguros.

Tratando dos riscos do setor, Jorge Arruda, diretor da Herco, empresa de gerenciamento de riscos do Grupo MDS, apresentou as questões inerentes à tecnologia e treinamentos fundamentais para a prevenção dos riscos de engenharia mais frequentes, principalmente nas áreas de logística, infraestrutura e, claro, mineração. “As mudanças climáticas em curso fazem com que os riscos de desastres naturais sejam cada vez mais difíceis de prever. Chuvas, ventos e marés podem acarretar diversas perdas em infraestrutura, como quedas de descarregadores de minérios em portos e danos às vias usadas para o escoamento da extração mineral no interior do país. Isso sem falar em falhas humanas como erros de montagem de equipamentos e medidas como a batimetria (medição da profundidade dos oceanos)”, afirma o executivo. Já Tanel Santos, executivo da EIT Engenharia, postulou sobre as dificuldades que as empresas contratantes de seguros contra riscos de infraestrutura enfrentam em seu dia-a-dia. “A exigência por falta de mão-de-obra qualificada no Brasil é um problema sério. A demanda do mercado é alta e precisamos contratar muitos profissionais para dar conta desse volume. Contudo, o “know how” dos colaboradores que empregamos nem sempre é satisfatório. Com isto, dificuldades como a extensão dos prazos para a conclusão das obras, a baixa produtividade e o aumento nos custos dos contratos com os clientes fatalmente é uma realidade das empresas de infraestrutura. Por isso o seguro adquire um caráter estratégico em nossos trabalhos”, afirma.

Por fim, Victor Garibaldi, diretor de riscos empresariais da MDS Seguros, apresentou as projeções de investimentos em projetos de infraestrutura e engenharia no mundo e principalmente no Brasil. Vultuosos investimentos nos setores de petróleo e gás (R$ 354 bilhões), energia elétrica (R$ 139 bilhões) e logística (R$ 129 bilhões), deverão encabeçar o crescimento do PIB até 2016. Obras em portos (aterros, fundações e execução), vias (ferrovias, rodovias e hidrovias), instalação e montagem de equipamentos para empreendimentos, serão algumas das principais áreas de oportunidades para a indústria de seguros. Para tal, precisarão oferecer serviços cada vez mais especializados, e mais adaptados às necessidades de seu mercado.

“A alta na economia, de certa forma, explica o aumento nos investimentos em infraestrutura. Com efeito, mais obras catalisarão mais riscos de projetos, seja em acidentes, tumultos e greves, manutenção de equipamentos, entre outros fatores. Isto causará aumento nos preços destes empreendimentos, o que demandará cada vez mais estudos na formulação das apólices, aceitação de riscos e elaboração do modelo de resseguros por parte das corretoras e resseguradoras”, argumenta Garibaldi.

Os setores de mineração e infraestrutura vêm crescendo gradativamente e, com ele, a exigência por maior segurança e gestão das complexidades decorrentes das leis regulatórias e ambientais inerentes ao mercado. Negociar um programa de seguros que cubra todos os riscos aos quais sua empresa e seus ativos estão sujeitos exige um total domínio técnico das operações e atuação efetiva no setor de seguros e resseguros para mineradoras, empreiteiras, incorporadoras e exploradoras de petróleo e gás. Assim é necessário que empresários do setor de infraestrutura revejam seu planejamento de gerenciamento de riscos para grandes obras no país. E isto será uma tremenda porta-aberta para o setor de seguros, em um mercado que pode chegar a até R$ 4,2 bilhões em prêmios. “O mercado de seguros inevitavelmente seguirá na esteira da expansão destes setores. Afinal, onde há investimentos, há boas oportunidades para bons negócios em seguros”, conclui o CEO da MDS Seguros, Hélio Novaes.

Sobre a MDS: A Multinacional MDS possui atuação global, através de seus escritórios próprios ou alianças estratégicas, atendendo seus clientes em qualquer lugar do mundo, com as mais variadas soluções em seguros, benefícios, resseguros e gestão de risco. Através de seu pioneirismo e busca constante pelo o que há de melhor no mercado mundial seus clientes possuem a certeza de estarem protegidos com as melhores soluções No Brasil, é um dos maiores brokers de seguros, com mais de 700 mil clientes individuais e nove mil empresariais. [www.mdsbr.com.br ].

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