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28/07/2012 - 08:18

A segunda fase da Exposição de Sidnei Tendler “fragmentos, Itaipava e Undedun”


O carioca que conquistou a Europa pela sua diversidade artística volta para o Rio e apresenta obras inéditas na galeria TeC

Há 12 anos radicado na Bélgica, onde mantém o seu ateliê, e há quatro sem expor no Brasil, Sidnei Tendler volta ao Rio de Janeiro – sua cidade natal – com objetivo de apresentar obras inéditas para o público brasileiro. Para marcar o seu retorno, o artista plástico por vocação e arquiteto de formação, apresenta a exposição “Fragmentos, Itaipava e UndedUn”, que entra na segunda fase da mostra que está em cartaz na Galeria TeC, no Shopping Cassino Atlântico, em Copacabana.

A Nova etapa da exposição apresenta três novas pinturas (acrílica sobre a tela), de um total de seis, em médios e grandes formatos, da série UndedUn “Um que tem dentro de si o Um outro”, que o artista iniciou em 2005 e continua produzindo até hoje. Outros seis novos desenhos da série Itaipava, realizada em 2012, que utilizam técnicas mistas – aquarelas, lápis e nanquim sobre papel -, também estão em exibição. Ainda como parte da exposição, uma seção audiovisual da série UndedUn e um debate virtual com o Sidnei Tendler diretamente de seu ateliê, em Bruxelas, que acontece sempre aos sábado, às 11h. “Como essa exposição marca de certa forma o meu retorno ao Brasil, decidi apresentar dois projetos simultaneamente. Acho que assim consigo mostrar o meu trabalho em termos de pintura e desenho”- comenta o Sidnei.

Reconhecido na Europa, Tendler é um artista plural, capaz de reunir em uma só obra poesia, design, emoção e cores, em traços precisos de um arquiteto e que revelam uma paixão pela arte. Com 26 anos de carreira e nove grandiosos projetos, o artista já teve seus trabalhos expostos no Brasil, Bélgica, Holanda, Cuba, Inglaterra, Suíça e EUA. Em 2010, participou da Bienal de Beerse e, em 2011, do maior festival de cultura brasileira fora do Brasil – a Europalia, ambos na Bélgica. Já no cenário editorial, Tendler publicou dois livros relacionados às suas obras: “001” – uma seleção de trabalhos realizados entre 1990 e 1999, e “365, Um Diário Visual”.

Após longos anos sem expor no Rio de Janeiro e há quatro no Brasil, Sidnei diz que veio para ficar. “Vou continuar com o meu ateliê em Bruxelas. Lá é onde eu pinto, mantenho meu acervo e sigo com diversos projetos, entre eles o Atelier Sidnei Tendler Invites, onde eu convido artistas para expor ou fazer performances individuais, como: Luk Vermeerbergen, Mariannita Luzzati, Dudu Garcia, Luciano Pinheiro, Mauricio Silva, Daniel Feingold e Nuno Ramos. Mas acho que chegou a hora de retornar as origens. Estou otimista em relação às artes plásticas no Brasil. Desejo expor trabalhos inéditos aqui, como: 365, Um Diário Visual, Terra Prometida, 117 - Winter Drawings, soMos, Entre o Olhar e a Visão e o projeto 6 Cidades, o qual pretendo transformar em um livro, o terceiro da minha carreira” – declara Tendler.

.[ Fragmentos, Itaipava e UndedUn, até 15 de agosto, de terça à sábado, das 12h às 18h, na Galeria TeC ,Avenida Atlântica, 4.240/ lj. 117 – Shopping Cassino Atlântico /Copacabana – RJ. Telefone: (21) 2523 – 3590 | Entrada grátis].

A trajetória de Sidnei Tendler -Nascido em 1958, Sidnei Tendler deixou o Rio de Janeiro no fim dos anos 80 para se estabelecer em Recife, onde morou por dez anos. Em 1993, foi convidado para expor na Bélgica pela primeira vez. Após sete anos, expondo anualmente na Europa, Sidnei se mudou de vez para a Bélgica, onde montou se ateliê e promoveu diversos workshops. Sempre envolvido com projetos que visam divulgar a cultura brasileira, o artista participou ativamente da criação do Espaço Cultural da Embaixada do Brasil, em Bruxelas.

Ao longo de sua carreira, Tendler assinou grandes obras no universo das artes plásticas: 500 Anos da Cultura Européia no Brasil (2000) – tela de 16 metros de comprimento por 1,60 de altura, exposta no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e no Castelo Den Ouden Bareel, Vosselar, Bélgica;

365, Um Diário Visual (2001/2002) – Sidnei pintou uma aquarela por dia e uma tela por mês ao longo de um ano. Iniciado na Bélgica, o projeto seguiu para Paris, Cannes, Nice, Deauville, Etretat, Monte Carlo, Veneza, Salsburgo, Amsterdam, Roterdam e Munique. Exposto na Galeria Vromans, em Amsterdam (2003) e no Centro Cultural Het Werft, em Geel, Bélgica em 2006;

Winter Drawings (2003) – 117 desenhos em nanquim e grafite, realizados durante o inverno em Valência, na Espanha.

Terra Prometida (2004) – tela de seis metros de comprimento por 1,20 de altura, sobre a criação do mundo e um lugar especial. Exposto na sede do jornal Le Soir, em Bruxelas (2004) e no Fort Napoleon como parte do Projeto Fort Europe, em Ostende, na Bélgica (2007).

Seis Cidades (2005) – Sidnei retratou seis cidades, uma em cada continente. Em cada uma delas passou ao menos dez dias pintando e recolhendo material para a realização do projeto. Cidades escolhidas: Bruxelas – na Europa, Cidade do Cabo – na África, Los Angeles – na América do Norte, Rio de Janeiro – na América do Sul, Sydney – na Oceania e Tóquio – na Ásia.

UndedUn (2007) – “Um que tem dentro de si o Um outro”. Composta por 18 aquarelas, que resultam de uma pesquisa no terreno de sua própria linguagem. Iniciada em 2004, mas que Sidnei produz até os dias de hoje. Exposta atualmente, na Galeria TeC, no Shopping Cassino Atlântico, em Copacabana/RJ.

UndeSire (2008) – “Um que deseja dentro de si o um outro”. Reúne três quadros em acrílica sobre tela, vídeos e um livro do artista de 80 páginas, feito em aquarela e lápis sobre papel. Exposto no Museu de Arte Contemporânea de Olinda.

soMos (2009/2010) – tem o formato de uma grande tela nas dimensões de 4,50 metros de comprimento por 14 metros de altura, onde o artista utiliza apenas as três cores básicas: amarelo, vermelho e azul . Esse projeto foi apresentado na Bienal de Beerse, na Bélgica.

Entre o olhar e a visão (2011) – Sidnei apresenta uma nova proposta estética que vai além do conceito de obra aberta. Ou seja, quando o espectador percebe algo diferente do que foi proposto pelo artista. A ideia é provocar o observador e fazer com que ele monte e conecte as telas à sua maneira, como se fosse um jogo de dominó. Exposto no ateliê de Tendler, em Bruxelas.

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