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09/10/2007 - 09:28

Sebrae lança o Centro de Referência do Artesanato Brasileiro no Casa Cor 2007

Durante pouco mais de um mês, peças de artesãos ligados a projetos do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) decorarão o hall de entrada e a galeria principal do Casa Cor, que até 11 de novembro, Jockey Club, na Gávea. No evento, será lançado o Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, parceria entre Sebrae/RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal das Culturas.

A participação do Sebrae fica clara no slogan “Sebrae Artesanato, dando cor à sua casa, fazendo arte, gerando emprego”. Centenas de pessoas que vivem em comunidades brasileiras com baixo IDH são beneficiadas por projetos da entidade que evidenciam uma das mais importantes características do povo brasileiro: sua capacidade de transformar sentimentos em arte. Com os projetos, elas recebem uma oportunidade de encontrar uma vocação profissional e conseguir incrementar sua inserção no mercado.

Peças de artesãos dessas comunidades farão parte da decoração do Espaço. A fibra da bananeira, elaborada por um Grupo Produtivo de Nova Iguaçu, será empregada no revestimento, assim como o bambu de São Carlos, em Três Rios, que aparecerá em paredes, aparadores e mesa de centro. Móveis, almofadas, puffs, bonecas de barro, garrafas, potes e balaios, todos trabalhados e com acabamento diferenciado, também serão utilizados na decoração.

Tema do Casa Cor 2007, o luxo será a base da decoração do Espaço Sebrae, que tem 90 metros quadrados. Todos os elementos decorativos e artesanais utilizados no Espaço Sebrae são uma representativa mostra dos padrões que irão balizar a construção do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro.

O Centro será instalado na Praça Tiradentes, 67 e anexo. Tombada pelo Iphan, a propriedade é do governo estadual, com uso cedido ao município. Na virada do milênio, o solar se encontrava em más condições, por isso foi contemplado Programa Monumenta, destinado a conter a deterioração, e sofreu reparos de emergência.

Entre os benefícios que o Centro de Referência trará para a arte e cultura nacionais, está o apoio às relações comerciais em sistemas econômicos locais que envolvem os artesãos. Com isso haverá o fortalecimento de redes de pequenos empreendimentos, ênfase nos princípios e valores associativos e disseminação dos conceitos e práticas do Comércio Justo. Envolvendo parceiros na esfera pública e privada, o Centro de Referência será incorporado no roteiro turístico da cidade, graças à beleza arquitetônica de sua sede.

O Solar do Visconde do Rio Seco foi construído como residência nobre, anteriormente a 1808, com dois pavimentos, pátio interno e feição colonial. Por volta de 1813 foi adquirido pelo Sr. Joaquim José de Azevedo, Barão do Rio Seco, que veio com a corte para o Brasil como tesoureiro da Casa Real, tendo sido elevado posteriormente a Visconde do Rio Seco e, finalmente, a Marquês de Jundiahi. Em 1860, sob a propriedade do coronel Francisco P. F. Telles, o edifício abrigou o Clube Fluminense, que promovia elegantes e concorridas festas. Machado de Assis era assíduo do Clube, assim como o próprio imperador D. Pedro II, que compareceu a um dos seus últimos bailes. Nessa mesma época, a área atual Praça Tiradentes já era conhecida como ponto de encontro tradicional de artistas e músicos do Rio de Janeiro.

Em 1873, o prédio foi vendido à Fazenda Nacional para instalação da Secretaria de Justiça e Negócios do Interior do Império, e sofreu, nessa época, acréscimo do terceiro pavimento e remodelação ao gosto neoclássico, tomando o aspecto que traz até hoje. De 1889, ano da Proclamação da República, até 1930, funcionou como Ministério da Justiça e, a partir de 1934, como Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro, até ser desocupado em 1990. Nesse período, o imóvel sofreu diversas modificações internas, como subdivisão dos espaços originais e construção de banheiros e elevador no espaço do pátio interno, desfigurando consideravelmente seu interior. Desde essa época, o imóvel se encontra sem uso e sofrendo degradações físicas as mais diversas.

Em junho de 1998, o edifício, que já era tombado nas instâncias municipal e estadual, recebeu tombamento federal por sua importância histórica e tipologia arquitetônica. Em 2001/2002, o imóvel sofreu obras emergenciais, no âmbito do Projeto Tiradentes, que evitaram o aumento da degradação.

O prédio - Localizado num dos cantos do antigo largo do Rossio na esquina da rua Nova do Conde (respectivamente praça Tiradentes e rua Barão do Rio Branco atuais), o edifício já existia no início do século XIX quando o príncipe regente d. João chegou ao Brasil. Logo em seguida foi reformado e ganhou ornamentação neoclássica. Foi residência do barão do Rio Seco até 1836 e sede do elegante Clube Fluminense em 1860. A mais duradoura função do velho palacete foi como sede da Secretaria/ Ministério da Justiça e Negócios do Interior desde o segundo reinado (1873) até 1930.

A partir de 1934 passa a abrigar o Departamento de Trânsito, sucessivamente, do Distrito Federal e dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. A construção atual tem três pavimentos de planta retangular desenvolvida em torno de um pátio interno. A simplicidade austera do seu aspecto exterior com embasamento de pedra e linhas retas é suavizada pelas estátuas sobre os cunhais e pela platibanda com folhas de acanto estilizadas, em harmoniosa obediência à regra clássica. Desde o decênio de 1990, o edifício encontra-se desocupado. Foi posteriormente tombado pelo Iphan e hoje integra o projeto de revitalização da praça Tiradentes, como parte do programa Monumenta/BID – Cultura. (fonte: www.inepac.rj.gov.br).

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