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01/08/2012 - 09:13

Gastos com saúde terão maior impacto no PIB, indica estudo do FMI

Embora crescimento seja inevitável, há estratégias bem-sucedidas de controle e redução de custos, diz CEO do Grupo Hospitalar Santa Celina.

Uma análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) indica que os gastos com saúde tendem a aumentar em proporção ao Produto Interno Bruto dos países, sejam eles economias maduras ou em desenvolvimento. Ana Elisa A.C. Siqueira, CEO do Grupo Hospitalar Santa Celina, afirma que o aumento é inevitável, mas há iniciativas que comprovadamente ajudam a controlar os custos.

Segundo o Fundo, a média do PIB das nações ricas destinada a custear os sistemas de saúde está em 7,3% e deve atingir 10,4% em 2030 – a desaceleração no crescimento econômico devido à crise ajuda a piorar a situação, já que o Produto Interno Bruto avança menos. Já nos países emergentes, o impacto no PIB está 2,5% hoje e a estimativa é que atinja 3,5% em duas décadas – no Brasil, os números são 3,6% do PIB atual e 5,6% em 2030.

O estudo internacional indica o envelhecimento da população e os avanços tecnológicos da medicina, que encarecem os tratamentos, como principais razões da elevação - nos países emergentes, como o Brasil, o crescimento da população idosa responde por metade da evolução nos gastos.

“Enquanto as economias mais maduras já tem uma estabilidade na pirâmide etária é preciso notar que o Brasil tem um envelhecimento importante da população. O IBGE mostrou que o brasileiro está vivendo em média 25 anos a mais que em 1960, e no mesmo intervalo a proporção de idosos na população saltou de 2,7% para 7,4%”, destaca Ana Elisa A.C. Siqueira, CEO do Grupo Hospitalar Santa Celina, que atua e desenvolve pesquisas no setor de Home Care e Monitoramento de Doenças Crônicas.

E, segundo a especialista, essa mudança tem impacto direto no aumento dos custos e na maneira como eles devem ser geridos. “É necessário antecipação aos episódios que realmente elevam os gastos com saúde, que são internações e passagens por pronto-socorro”, explica Ana Elisa. “Ou seja, prevenção e controle de riscos”.

Dois estudos do Grupo Hospitalar Santa Celina demonstram como prevenção e controle de riscos podem ajudar na contenção de gastos.

O primeiro é um levantamento realizado no programa Semeando Saúde, que atualmente monitora milhares de pessoas levando em conta idade, hábitos e indicadores de saúde e qualidade de vida. A partir desses dados, é colocado em prática um programa individualizado de educação dos participantes para cuidar da própria saúde com acompanhamento de profissionais – o monitoramento pode ser dar por contatos telefônicos ou visitas de profissionais de saúde.

A economia gerada é de 19,22% dos gastos com saúde das operadoras e empresas que disponibilizam o Semeando Saúde para suas populações. “O retorno sobre investimento (ROI) é de 1,74 em apenas um ano, ou seja, para cada real investido 1,74 retorna em forma de economia em curto e médio prazo”, afirma Ana Elisa Siqueira.

Outro projeto do Grupo Hospitalar Santa Celina demonstra que o acompanhamento estreito de quem já está com a saúde debilitada também traz redução de custos. Denominado Closer, o trabalho teve como objetivo desenvolver um planejamento assistencial diferenciado para pacientes de atenção domiciliar (Home Care) que registraram mais de uma reinternação hospitalar – eles tiveram um acompanhamento ativo de profissionais de saúde durante um semestre, incluindo análise funcional e individualização da assistência.

Como resultado, houve uma queda de 26% nas reinternações hospitalares e redução de 39% nos chamados de urgência. Isso gerou economia de mais de 23% (ou R$ 10 mil em média por pessoa) para as operadoras de saúde às quais os pacientes eram associados.

“Temos que comemorar o envelhecimento da população e o avanço da tecnologia, que são fatores altamente positivos. Por outro lado, temos que buscar alternativas para controlar os gastos que esses fatores trazem e algumas estratégias já estão bem consolidadas, faltando apenas disseminá-las”, conclui a CEO do Grupo Hospitalar Santa Celina.

Grupo Hospitalar Santa Celina -Fundado em 1998, e entre os líderes no segmento de Home Care e Promoção da Saúde, é referência em gestão e qualidade em sua área de atuação.

O Grupo Hospitalar Santa Celina oferece programas de Atenção e Internação Domiciliar (Home Care) e de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças. Sua atuação é reconhecida por entidades como a Care Continuum Alliance, principal associação de empresas americanas, que convidou o Grupo para uma série de atividades e pesquisas. Ou por meio de premiações, como as recebidas durante o último Simpósio Brasileiro de Atendimento Domiciliar (Sibrad), realizado em abril.

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