Grupo de apoio revela como agir quando aparece o zumbido

Procurar um otorrinolaringologista o quanto antes é o primeiro passo para o sucesso do tratamento do sintoma.

São Paulo - Hoje em dia, zumbido é sinal de alerta de que algo não vai bem no ouvido. Tendo em vista que 90% dos casos de zumbido acontecem para compensar alguma perda de audição, procurar ajuda precoce de um otorrinolaringologista deve ser a medida inicial do paciente que sofre com o sintoma. O tratamento completo exige cuidados e alguns deles foram transmitidos no último encontro do GANZ (Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido). As reuniões educativas do grupo acontecem todas as primeiras quartas-feiras do mês, às 15h, em São Paulo, mas também podem ser acompanhados de qualquer lugar do mundo em tempo real pelo computador, tablet, smartphone, IPad, celular e outros, acessando gratuitamente http://twitcasting.tv/zumbidonoouvido/show. Durante a reunião, a equipe da APIDIZ (Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido) destacou alguns cuidados que as pessoas devem ter com os sons altos (do fone de ouvido à balada), com o celular, com a alimentação, com o sono e a com saúde mental. Os fones de ouvido, por exemplo, são uma excelente invenção do homem, mas o uso inadequado pode trazer sérios problemas. “Para aproveitar bem esse aparelho, não se deve ultrapassar a metade da potência do volume e nem usar por mais de duas horas seguidas”, alerta a pesquisadora Dra. Tanit Ganz Sanchez, médica otorrinolaringologista, pioneira nas pesquisas sobre o Zumbido no Brasil e presidente da APIDIZ.

Apesar dos cuidados serem importantes para todas as pessoas, os sinais de alerta precisam de atenção redobrada, já que mostram a vulnerabilidade do paciente para o zumbido. “É comum - mas não é normal - sair de festas, baladas, shows ou barzinhos com zumbido; quando isso acontece, é sinal de predisposição ao sintoma”, explica a Dra. Tanit. A especialista indica o uso de tampões nesses tipos de ambientes para proteger os tímpanos e também alguns intervalos para descanso auditivo durante a permanência nesses locais. Com relação ao uso do celular, a otorrino declara que o ideal é encurtar as conversas ou usar o viva-voz para diminuir a exposição às ondas eletromagnéticas. “Também é bom revezar as orelhas para evitar maior prejuízo”, completa.

Para conhecer todas as dicas passadas durante o último encontro acesse http://twitcasting.tv/zumbidonoouvido/show/. Vale lembrar que o conteúdo de cada reunião também fica disponível para ser visto depois da transmissão ao vivo. Os internautas podem ainda acompanhar a reunião em tempo real gratuitamente e interagir com perguntas e comentários. O objetivo do GANZ é disseminar informação atualizada e positiva sobre o zumbido, suas causas e suas opções de tratamento. O GANZ tem como meta alcançar pelo menos 1 milhão dos 24% da população com zumbido no Brasil. “Com a divulgação certa dessa estratégia de ajuda, ninguém poderá dizer que não conhece o assunto. Por isso, apostamos na internet como ferramenta de apoio nessa luta”, conclui a presidente da APIDIZ.

Para acessar acompanhar as reuniões e o conteúdo dos encontros passados, acesse: http://twitcasting.tv/zumbidonoouvido/show| www.youtube.com.br/zumbidonoouvido

Tema do próximo GANZ, dia 05 de setembro, às 15h|Tema: Reconhecendo e afastando grandes inimigos do ouvid.

O Zumbido- Sintoma que, apesar de comum, é pouco compreendido, apresenta difícil tratamento e gera muitas repercussões negativas. O Zumbido acometia 15% da população mundial em 1995, segundo o National Institute of Health – em 2010, esse percentual pulou para 24% segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos e Suécia.

Coordenadora: Profª Dra Tanit Ganz Sanchez – médica otorrinolaringologista, pioneira nas pesquisas sobre zumbido no Brasil e reconhecida internacionalmente pelos trabalhos realizados e dedicação à causa. Currículo Lattes disponível em https://sistemas.usp.br/tycho/CurriculoLattesMostrar?codpub=67A2559B6836 | Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido, Profª Livre-Docente e Associada da Faculdade de Medicina da USP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez, Autora do livro Quem Disse Que Zumbido Não Tem Cura? Ex-coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido (1999 a 2009), que teve regionais em 8 cidades brasileiras.

APIDIZ -O GANZ é uma iniciativa da APIDIZ (Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido), entidade sem fins lucrativos, fundada e presidida pela Dra. Tanit Ganz Sanchez. [www.tvzumbido.com.br| www.apidiz.org.br].