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10/10/2007 - 08:40

OHL, de grupo espanhol, vence cinco trechos de rodovias

São Paulo - A OHL Brasil, subsidiária do grupo espanhol OHL, cumpriu sua meta e levou os cinco trechos de rodovias federais que disputou dos sete colocados em leilão no dia 9 de outubro.

Os consórcios BRVias e Acciona venceram os outros dois trechos no leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo.

O leilão chegou a ser paralisado por uma decisão judicial, obtida pelo Consórcio Acciona --excluído na etapa de qualificação--, quando já haviam sido disputados quatro trechos.

O consórcio foi readmitido no leilão, e suas propostas foram abertas também para os trechos que já haviam sido disputados, mas não houve alteração do resultado final.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) licitou 2.600 km de rodovias federais, para as quais espera investimentos de 19,8 bilhões ao longo dos 25 anos de duração das concessões. As licitações foram vencidas pelas empresa que cobraram o menor preço de pedágio.

A OHL chegou a oferecer deságio de 65,43 por cento sobre o teto estabelecido pela ANTT para o trecho de 562,10 km da Rodovia Fernão Dias, ligando Belo Horizonte a São Paulo. O preço do pedágio será de 0,997 real em oito praças de cobrança. O investimento previsto nesse trecho é o maior do leilão, de 4,6 bilhões de reais. Houve 14 propostas por esse lote.

De olho no crescimento - O presidente da OHL Brasil, José Carlos Ferreira de Oliveira, afirmou que a empresa aposta no crescimento continuado da economia brasileira.

"Como as condições do país melhoraram, nós acreditamos na evolução do PIB e, consequentemente, numa evolução do tráfego, então, nós vamos ter um retorno que cremos suficiente para os nossos acionistas", disse.

Ele afirmou ainda que as propostas feitas no leilão são decorrentes de estudos de tráfego, juros e da campacidade de financiamento. A OHL Brasil é a segunda maior companhia do setor de concessões de rodovias no Brasil em quilômetros administrados, com 1.147 km em operação, segundo site da empresa.

A OHL levou também o trecho Curitiba-Florianópolis, que passa por três rodovias federais, oferecendo deságio de 62,67 por cento ou 1,028 real para cinco praças de cobrança em um trecho de 382,33 km. Houve 17 propostas pelo trecho que passa pelas BR-116 (PR), BR-376 (PR) e BR-101 (SC), com investimento previsto de 3,5 bilhões de reais.

A empresa ficou com a concessão de trecho de 401,6 quilômetros da Rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, ao se dispor a cobrar pedágio de 1,364 real, ou deságio de 49,2 por cento. Serão seis pedágios ao longo da rodovia. Houve 13 propostas para o trecho que deve receber investimentos de 4,3 bilhões de reais.

A OHL conquistou o quarto trecho ao oferecer deságio de 40,95 por cento para o pedágio, que ficou em 2,258 reais, em cinco praças da BR-101, num trecho de 320,1 km ligando a ponte Rio-Niterói à divisa do Espírito Santo. O leilão teve 7 propostas.

A empresa obteve ainda o trecho de 412,70 km da BR-116/PR/SC, de Curitiba à divisa Santa Catarina-Rio Grande do Sul, com pedágio de 2,540 reais, representando um deságio de 39,35 por cento. Foram apresentadas dez propostas para o trecho com cindo praças de pedágio.

O consórcio BRVias --formado pela Splice, do empresário Antônio Beldi, grupo Áurea, da família Constantino, e da construtora Walter Torre-- levou a BR-153. O consórcio ofereceu deságio de 40 por cento, dispondo-se a cobrar 2,450 reais de pedágio nas quatro praças do trecho de 321,6 km que se estende da divisa São Paulo-Minas Gerais à divisa São Paulo-Paraná.

Por fim, o consórcio Acciona obteve o último trecho leiloado, oferecendo cobrar 2,940 reais nas três praças de pedágio dos 200,35 km da BR-393 no Rio de Janeiro. O deságio foi de 27,17 por cento.| Por: Cesar Bianconi e Sérgio Spagnuolo/Reuters.

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