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11/08/2012 - 08:23

Como potencializar os resultados nos estudos? 7 dicas de programação neurolinguística

Você já leu um material por horas a fio e, de repente, percebeu que o conteúdo das páginas anteriores é completamente desconhecido? Entre os possíveis culpados podem estar: a dispersão, o cansaço mental e a falta de sentido para você estudar aquilo, por exemplo. O psiquiatra Jairo Mancilha, que estuda a programação neurolinguística (PNL) há mais de 20 anos, fornece algumas dicas para melhorar os resultados dos estudos. Para os interessados em se aperfeiçoar, nos dias 18 e 19 de agosto, ocorre o curso “PNL Aplicada à Aprendizagem”, das 9h às 18h, na sede do Instituto de Neurolinguística Aplicada (INAp), no Flamengo, Rio de Janeiro:

1 – Faça pausas nos estudos: adultos somente conseguem prestar a atenção ininterruptamente a um tema teórico por até 30 minutos, após esse tempo a mente começa a vaguear. “Portanto, para melhorar o processo de apreensão do conteúdo é fundamental fazer intervalos a cada meia hora para mudar o foco e mexer o corpo”, recomenda Mancilha, que é diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada (INAp). Essas pausas são essenciais para descansar a mente e podem ser feitas entre 3 e 10 minutos, dependendo da complexidade do conteúdo para o estudante. Em programação neurolinguística, chama-se de “quebra de estado”. Ao retornar, será possível apreender melhor, estar mais focado.

2 – Veja, ouça e sinta: é primordial que se descubra como a pessoa aprende melhor. “Pensamos, aprendemos e processamos informações usando nossos sentidos internamente: vendo, ouvindo, sentindo e conversando consigo. E cada um de nós utiliza mais um dos sentidos para aprender”, aponta Mancilha. Ele explica que quando a pessoa recebe a informação pelo canal que mais usa, aprende com mais facilidade. Aos professores, cabe a tarefa de utilizar diferentes sistemas sensoriais, já que cada aluno tem suas particularidades. Para expor um conteúdo para grupos, deve-se apresentar imagens, falar e propor atividades que envolvam o corpo. “Pensar é usar os sentidos internamente. Como mente e corpo formam um sistema e um sempre está influenciando o outro, pensamos também usando o corpo”, afirma.

3 – Sintonia ideal: a partir da observação e estudo sobre como as pessoas agem, a programação neurolinguística contribui para se criar os estados mais bem adequados para aprender. “A aprendizagem é dependente do estado em que a pessoa está”, afirma Jairo Mancilha. É importante estar tranquilo, atento, aberto a apreender as informações, empenhado e confiante de que irá conseguir aprender. Existem técnicas específicas de programação neurolinguística para atingir esse foco necessário.

4 - A repetição é essencial na aprendizagem: “Ao ter esse contato de pelo menos três vezes com o conteúdo, a fixação do que foi ensinado será retida mais facilmente”, diz. Ele recomenda que o estudante leia a matéria antes da aula, que durante faça perguntas e, posteriormente, releia o material. Aprender, em termos de neurociência, é criar circuitos neurais. “Toda vez que repetimos, reforçamos as conexões dos neurônios”, explica Mancilha. Faça revisões intervaladas. O especialista sugere que a pessoa se programe para ter novo contato com o conteúdo mais vezes, por exemplo, uma revisão no dia seguinte, outra após uma semana e mais outra após um mês, por exemplo.

5 – Dê sentido ao que irá estudar: é essencial que a pessoa esteja motivada a estudar para persistir. Uma possibilidade é estabelecer uma meta chamada como “Esperta”, sigla de: específica, sistêmica, positiva, evidência, recursos, tamanho e alternativas. O primeiro passo é lapidar ao máximo a meta para concretizá-la na mente. Em seguida, deve-se avaliar o impacto sistêmico na sua vida por deixar outras atividades de lado e questionar se pode valer a pena. É essencial que ela esteja formulada em frase afirmativa apontando o que você deseja atingir claramente. Enumere as evidências necessárias, para que você possa se testar ao longo do período, como resultados em simulados, por exemplo. Na hora de estabelecer a meta, avalie os recursos que tem tais como: habilidades, convicção e recursos financeiros. Ela tem que estar adequada ao que você pode conseguir e também é importante já traçar um plano de ações com mais de três opções para lidar com as possíveis dificuldades.

6 – Cuide da sua saúde e bem-estar: é essencial que a pessoa busque sua qualidade de vida e bem-estar para de fato apreender o conteúdo. Vale investir em alimentação saudável, prática de exercícios físicos, convívio com familiares e amigos para espairecer, bem como dormir diariamente oito horas.

7 - Coloque em prática: uma das pressuposições da programação neurolinguística é que “o aprender está no fazer”. É importante exercitar, falar sobre o assunto, fazer mapas mentais sobre o conteúdo, resumos, por exemplo. Há um provérbio que diz: “O que eu ouço, eu esqueço; o que vejo, eu lembro; e o que faço, eu sei”. *Mais informações: [email protected]

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