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14/08/2012 - 10:28

Início das obras de expansão marca segundo trimestre da MMX

Companhia do Grupo EBX vai triplicar produção de minério de ferro em Minas Gerais. Expansão da Unidade Serra Azul foi iniciada em maio.

A MMX, mineradora do Grupo EBX, anunciou no dia 13 de agosto (segunda-feira), resultados obtidos no segundo trimestre de 2012 (2T12). No período, a companhia iniciou as obras de expansão da Unidade Serra Azul, que terá sua capacidade de produção de minério de ferro expandida para 29 milhões de toneladas por ano. Atualmente, a capacidade anual é de 8,7 milhões de toneladas. Entre os meses de abril e junho, a companhia produziu 2 milhões de toneladas de minério de ferro, volume que representa recuperação operacional, em relação ao 1T12, impactado pelas chuvas em Minas Gerais. As vendas no trimestre somaram 1,7 milhão de toneladas, a receita operacional R$ 203,6 milhões e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 13,9 milhões.

No período a companhia registrou lucro líquido negativo de R$ 391,6 milhões. O resultado foi principalmente impactado pela desvalorização do real e do consequente efeito negativo sobre os passivos de longo prazo. Cabe ressaltar que tal efeito é apenas contábil e não há qualquer impacto no caixa da companhia.

Para o presidente da MMX, Guilherme Escalhão, “no início deste ano, as operações e vendas da MMX foram bastante afetadas pelos fenômenos naturais, principalmente fortes chuvas, que interferiram em nossa atividade industrial. Em abril, a MMX recebeu a Licença de Instalação (LI) e imediatamente foram iniciadas as obras para a expansão da Unidade Serra Azul e a construção de uma nova usina de beneficiamento, que será capaz de produzir 29 milhões de toneladas de minério de ferro por ano”. Escalhão destaca ainda que a nova usina de beneficiamento terá tecnologia de última geração. “A Unidade Serra Azul contará com soluções de logística integrada, um passo determinante para a MMX consolidar o seu planejamento estratégico de se tornar uma mineradora competitiva no mercado internacional.”, ressaltou.

Produção -A produção de minério de ferro da MMX chegou a 2 milhões de toneladas no trimestre. Desempenho que foi 29% maior do que o registrado no 1T12 e 7% menor em relação ao volume apresentado no mesmo período do ano anterior.

Vendas -O volume de vendas chegou a 1,7 milhão de toneladas, 22% superior ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve um recuo de 18%. O mercado doméstico absorveu 64% desse montante e o restante foi destinado à exportação.

Ebitda -A MMX registrou Ebitda consolidado de R$ 13,9 milhões no 2T12, aumento de 231% na comparação com o 1T12 e redução de 82% em relação ao 2T11. Nesse trimestre, a Companhia apresentou uma Margem Ebitda de 7% contra 3% no 1T12.

Investimentos -Os principais investimentos da MMX atualmente são: obras de expansão da Unidade Serra Azul iniciadas em maio e conclusão da construção do Superporto Sudeste, que entrará em operação no próximo ano. Em um segundo momento, a companhia se voltará para o desenvolvimento de novos projetos, como Pau de Vinho, Bom Sucesso e Chile.

Sistema Sudeste -A produção do Sistema Sudeste foi de 1,4 milhão de toneladas, volume 13 % acima do registrado no 1T12 e 12% abaixo do contabilizado no 2T11.

As vendas do Sistema Sudeste alcançaram 1,2 milhão de toneladas de minério de ferro, desempenho que se manteve em linha com 1T12 e 27% menor que o apresentado no 2T11. Desse total, 86% foram para o mercado interno, representado principalmente por produtores de ferro-gusa, siderúrgicas e grandes mineradoras. Os 14% restantes foram destinados à exportação.

O Sistema Sudeste apresentou Ebitda de R$ 26,7 milhões no 2T12, redução de 9% em relação ao 1T12 e de 64% ao 2T11. O resultado desse trimestre foi influenciado pela redução no preço médio ponderado do minério de ferro e provisionamento da TFRM. No 2T12, a margem Ebitda do Sistema Sudeste manteve-se em linha ao apresentado no 1T12.

Sistema Corumbá -Nesse trimestre, o Sistema Corumbá retomou seu ritmo de produção, que havia sido impactado pela baixa navegabilidade do Rio Paraguai no 1T12, e registrou produção de minério de ferro de 631 mil toneladas, 90% e 7% acima do 1T12 e 2T11, respectivamente.

As vendas do Sistema Corumbá somaram 547 mil toneladas de minério de ferro, desempenho que foi 138% acima do verificado no 1T12 e 13% superior ao do 2T11. Mais de 80% desse total foi destinado à exportação e o restante vendido para o mercado doméstico.

No Sistema Corumbá o Ebitda do 2T12 foi de R$ 10,3 milhões. Este resultado foi em função do maior volume de vendas no período, aliado a um dólar médio mais apreciado, quando comparado ao 1T12.

Superporto Sudeste -O Superporto Sudeste, em construção na Baía de Sepetiba (em Itaguaí – RJ), registrou Ebitda negativo de R$ 610 mil, dada a sua atual fase de implantação. Em relação ao 2T11, a comparação não se aplica, pois, o porto passou a ser contabilizado no resultado da MMX a partir da sua aquisição realizada em maio de 2011.

Perfil - A MMX, empresa de mineração, foi criada em 2005 pelo acionista controlador Eike Batista. Atualmente, a MMX é composta por dois sistemas em operação, MMX Corumbá e MMX Sudeste. O Sistema MMX Corumbá iniciou suas operações em 2005. Já o Sistema MMX Sudeste é composto por duas unidades: a Unidade Serra Azul, formada por duas mineradoras em operação no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, e a Unidade de Bom Sucesso, onde se encontravam em andamento pesquisas geológicas e estudos de engenharia para o desenvolvimento da Mina. A Minera MMX de Chile, por sua vez, busca o desenvolvimento de novos negócios e parcerias no Chile, reconhecidos pela qualidade de seus recursos naturais. A MMX continua avaliando oportunidades de crescimento, seja por crescimento orgânico ou aquisições, mantendo o compromisso e a história de crescimento que tanto a diferenciou até agora.

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