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14/08/2012 - 10:43

Biometria: desempenho dos sensores faz toda a diferença

Mais do que ser considerada uma tecnologia sofisticada para controlar a frequência de funcionários ou ainda limitar o acesso a ambientes de segurança máxima, aos poucos a biometria está sendo utilizada em diversos segmentos da economia. Não mais restrita às bases governamentais, a tecnologia vem sendo largamente adotada em sistemas de saúde e instituições educacionais e financeiras. Na opinião de Philip Scarfo, vice-presidente mundial de vendas da Lumidigm, empresa norte-americana que desenvolveu a tecnologia de imagem multiespectral, elevando os padrões de qualidade dos sensores biométricos, o uso da biometria tem todas as qualidades para ser adotado em larga escala pela população. O quesito desempenho é que vai definir a escolha de uma ou outra tecnologia.

Muitos bancos têm preferido a leitura de impressão digital, em detrimento da leitura do padrão vascular da mão. A tecnologia de imagem multiespectral da impressão digital tem a vantagem de possibilitar a interação com um cadastramento universal no futuro, que poderá integrar e cruzar dados em diversas instâncias, como instituições governamentais, de ensino, saúde, bancos, departamento de trânsito e polícia federal, por exemplo.

“Com o aumento constante das transações entre pessoas e máquinas, a biometria é vista como uma tecnologia segura e cômoda. Afinal, dispensa a memorização de senhas e códigos de acesso, estando sempre disponível e sendo simples de usar. Geralmente, junto com o bônus de aumentarmos a segurança de alguma coisa há um ônus correspondente, que é o aumento de alguma inconveniência. Isso não acontece com a leitura da impressão digital, por exemplo. Conseguimos aumentar a segurança e ainda tornar a operação o mais fácil possível para o usuário. E é isso o que as pessoas mais querem: mais segurança, sem complicações”, diz o executivo.

No Brasil, se as primeiras tentativas de adotar a biometria não foram tão bem-sucedidas, apresentando cerca de 30% de falhas nas operações, hoje em dia o panorama é outro e bastante positivo. Com a tecnologia de imagem multiespectral, a Lumidigm conseguiu elevar a confiabilidade das operações para mais de 95%. Qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. O sistema de imagem multiespectral utiliza diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas para capturar tanto a imagem da superfície do dedo, como a parte interna, formada por vasos sanguíneos que reproduzem o mesmo desenho que a pele. Isso reforça a segurança, evitando parte dos problemas relacionados às senhas, como esquecimento, fraudes e roubos.

Bancos largaram na frente -De acordo com Phil Scarfo, as instituições financeiras costumam investir pesadamente em tecnologias que prometem aumentar a segurança e facilitar o uso dos clientes bancários. “Depois de instalarmos os sensores de leitura de impressão digital com imagem multiespectral na maioria dos grandes bancos da África do Sul, estamos expandindo as operações da Lumidigm para a América Latina com sucesso. No Brasil, além de implantar recentemente mais de 12 mil sensores biométricos num dos maiores bancos privados do país, também iniciamos a instalação de 3.500 sensores na Caixa Econômica Federal, possibilitando o saque do benefício Bolsa-Família em 500 agências por meio da impressão digital nos terminais de autoatendimento. Com o sucesso dessas duas grandes operações, outras instituições bancárias estão em contato conosco e devem investir igualmente na tecnologia de imagem multiespectral nos próximos meses”. [www.lumidigm.com].

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