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14/08/2012 - 11:51

Universidade de Miami e Comitê Olímpico Brasileiro estabelecem parceria

Se trata de projeto inovador de telemedicina para cuidar de atletas nos Jogos Olímpicos.

O Centro de Pesquisas de Lesões William Lehman da Faculdade de Medicina Miller da Universidade de Miami, em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), anunciou um projeto inovador de telemedicina para oferecer um atendimento de ponta aos atletas nos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres. A parceria, um programa piloto que deverá ter implicações de longo alcance para os atletas em todo o mundo, ajudará a monitorar a saúde e os principais indicadores de desempenho de atletas olímpicos brasileiros ao competirem em um dos eventos esportivos mais assistidos do mundo.

A equipe médica brasileira e especialistas em telemedicina da Faculdade Miller da Universidade de Miami, comandada pelo Dr. Antonio Marttos, diretor de Telemedicina de Trauma, instalaram centros médicos no Crystal Palace de Londres, o centro de treinamento para a Equipe Olímpica do Brasil, que servirá como um hub para esses serviços inovadores.

O projeto pioneiro usa tecnologia de ponta em telemedicina para derrubar barreiras virtuais e trazer a melhor assistência médica para os atletas que competem a milhares de quilômetros de distância. Ele emprega robôs que especialistas em trauma da Faculdade Miller têm usado para diagnosticar e cuidar de soldados americanos feridos no Iraque, e software móvel de telemedicina que alimenta os smartphones e tablets.

“O objetivo é fornecer a melhor assistência médica em qualquer especialidade, independentemente de onde o atleta está competindo”, afirma Marttos. “Estamos estabelecendo um novo paradigma sobre como atletas de todo o mundo serão tratados e avaliados".

Dois robôs motorizados equipados com telas de vídeo estão baseados no Crystal Palace, prontos para conectar Marttos e o restante da equipe médica brasileira com especialistas do Centro de Traumas Ryder na Universidade de Miami/Jackson Memorial Hospital em Miami - EUA, o Instituto Nacional de Traumatologia (INTO), o Orthopedic Rehabilitation, a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) e o Hospital Samaritano, todos no Rio de Janeiro.

Conforme necessário, esses dados poderão então ser diretamente transmitidos a centros médicos especializados em Miami e Rio de Janeiro, usando recursos de voz, dados e videoconferência, através dos quais os especialistas poderão analisar situações médicas remotamente e ver os vídeos dos atletas em ação.

“Estamos entusiasmados com a oportunidade de trabalhar com a Universidade de Miami e o Comitê Olímpico Brasileiro neste projeto inovador que ressalta os benefícios e as possibilidades das tecnologias móveis de saúde para o setor de esportes e no principal evento esportivo do mundo”, disse Rick Valencia, vice-presidente e gerente geral da Qualcomm Life. “Ao alavancar o poder da tecnologia wireless, a saúde móvel amplia o acesso a serviços de saúde para aqueles que mais precisam de cuidados imediatos”.

Usar a telemedicina dessa forma não só fornece uma resposta mais rápida às lesões, como também conecta um atleta lesionado com especialistas em qualquer campo que se possa imaginar, incluindo ortopedia, lesões na coluna, cardiologia, oftalmologia, urologia, cuidados intensivos, cirurgia e medicina interna. Tomando emprestado uma metáfora dos esportes, Marttos afirmou que usar a telemedicina dessa forma nivela as equipes. “Com acesso a especialistas em todo o mundo, podemos oferecer um elevado padrão de atendimento, independentemente de onde o atleta compete”.

Após o projeto-piloto deste ano, o Comitê Olímpico Brasileiro, junto com a Universidade de Miami, planeja estender essa parceria para todos os atletas, funcionários e visitantes que participarão dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

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