Obra de reforma do Maracanã está 62% concluída

Montagem das estruturas metálicas das arquibancadas está 85% pronta.

Com o encerramento das Olimpíadas de Londres, as atenções do mundo se voltam para o Rio de Janeiro, que irá sediar a próxima edição . Palco da cerimônia de abertura e encerramento em 2016, o Maracanã passa por obras de reforma que já atingiram 62% de avanço físico, conforme medição feita no dia 31 de julho de 2012.

O piso dos estacionamentos dos setores leste e sul está pronto e as peças de pré-moldados do setor leste já foram colocadas. A montagem das estruturas metálicas que compõem as arquibancadas intermediárias está 85% concluída.

O processo de retirada do aterro para a instalação do sistema de irrigação e drenagem do campo e a colocação dos pisos e revestimentos dos banheiros estão em estágio avançado. O anel de compressão que vai sustentar a nova cobertura do estádio está próximo do término.

Também já foi iniciada a colocação das cerâmicas da área de circulação no primeiro pavimento, assim como os degraus (pré-moldados) das arquibancadas dos setores norte e sul. Atualmente, a obra conta com 5.500 trabalhadores, divididos em dois turnos, de 7h as 17 e de 18h as 5h.

Estádio vira sala de aula -No último sábado [11/12], o Maracanã recebeu 64 alunos do curso de Engenharia da Universidad Industrial de Santander, na Colômbia. Eles visitaram o estádio para conhecer detalhes sobre a reforma orçada em R$ 859.946.874,32, cuja conclusão está prevista para fevereiro de 2013. Desde o início de 2011, o Maracanã - que está sendo preparado para atender a grandes eventos esportivos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 – já recebeu 809 estudantes, a maior parte deles composta por futuros engenheiros e arquitetos interessados em ter o estádio como objeto de estudo. Acompanhados do presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio, Ícaro Moreno, o grupo conheceu todo o interior da obra.

-Acho que o Maracanã tem muito a ensinar a estes estudantes. Penso que ele é um livro com vários capítulos. O primeiro se refere à questão do projeto, adaptar a arquitetura de 1950 ao projeto atual conforme as recomendações da Fifa; o segundo é a certificação LEED, com captação de água de chuva, geração de energia solar, o terceiro é a recuperação estrutural, que pode ser considerada um case. Já no quarto capítulo poderia destacar a cobertura do estádio, uma lona tencionada cuja tecnologia não existe no Brasil, e o quinto é o planejamento, o detalhamento de uma obra - ressaltou o presidente da EMOP, Ícaro Moreno. | Ascom/SO