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14/08/2012 - 11:59

Vendas no varejo em julho confirmam expectativa do IAV-IDV e sobem 5,6%

Confiança do consumidor, manutenção das baixas taxas de desocupação e a expansão da renda e do consumo têm impulsionado as vendas.

As vendas em julho confirmaram a expectativa dos varejistas e tiveram um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado, embora fundamentado sobre a expansão da rede de lojas, uma vez que houve um decréscimo de 5,34% nas vendas no conceito mesmas lojas. Já a projeção para este e os próximos dois meses é moderadamente otimista.

Apesar do aumento da preocupação dos agentes econômicos com o forte crescimento do endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional, a confiança do consumidor, a manutenção das baixas taxas de desocupação e a expansão da renda e do consumo das famílias ainda têm impulsionado as vendas no varejo, principalmente no segmento de bens duráveis. Assim, o varejo estima taxas de crescimentos semelhantes às do ano passado, porém, está mais precavido e atento ao cenário externo.

De acordo com o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente com os associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), a projeção de alta para agosto é de 8,3%, para setembro, 10,1%, e para outubro, 11,7%, em comparação com os mesmos meses do ano passado.

Na análise por categoria, entre agosto e outubro, o varejo de bens não-duráveis estima altas entre 6,6% e 13,6%. Já o setor de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) projeta um crescimento de 8,5% a 10%, devido, principalmente, à expectativa do Dias dos Pais e, em menor escala, à chegada das coleções primavera/verão. No varejo de bens-duráveis (móveis, eletrodomésticos, material de construção), a previsão do IAV-IDV é de um crescimento entre 11,7% e 12,6% para o mesmo período, levando sempre em consideração os mesmos meses de 2011.

Assim como ocorreu nos últimos meses, as estimativas de crescimento no conceito mesmas lojas apontam taxas bem mais tímidas, o que revela que o aumento das vendas do varejo tem se sustentado pela expansão das redes, refletindo, assim, a desaceleração da atividade econômica, já que desde meados do ano passado este panorama tem se mostrado frequente.

“A conjuntura econômica interna foi marcada pela decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de novo corte de 0,5 ponto percentual, atingindo 8% ao ano, nova mínima histórica. Apesar desse nível de taxas, o consumidor brasileiro tem reagido conservadoramente em suas decisões de consumo, seja pelo grau de endividamento das famílias ou pela intranquilidade gerada pelas notícias de crise externa e de reduções da criação de empregos no Brasil. Apesar desses fatores, o IDV mantém as suas previsões de crescimento do varejo brasileiro entre 6,5% e 7% neste ano”, analisa Fernando de Castro, presidente do IDV.

IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas)-Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.

Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.

O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 37 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.

Conheça as empresas associadas: Bob´s, BR Home Centers, C&A, C&C Casa e Construção, Decathlon, DPaschoal, Drogasil, Droga Raia, Fnac, Fototica, Grupo Dimed-Panvel, Grupo Pão de Açúcar, Insinuante, Itapuã Calçados, Kalunga, Leo Madeiras, Leroy Merlin, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Lojas Cem, Lojas Leader, Lojas Renner, Lojas Riachuelo, Lojas Marisa, Magazine Luiza, mmartan, O Boticário, Paquetá, Pernambucanas, Polishop, Quero-Quero Casa e Construção, Ráscal, Telhanorte, Tok&Stok, Walmart, Zelo e GS&MD- Gouvêa de Souza.

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