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15/08/2012 - 08:44

MMX: resultado neutro sem muita evolução, aponta BB Investimentos

Desempenho no Sistema Corumbá segura o resultado. Após o “efeito clima” enfrentado no trimestre anterior, a MMX apresentou evolução em volume de vendas, impulsionada principalmente pelo desempenho no Sistema Corumbá. De acordo com os analistas do BB Investimentos, a retomada da navegabilidade do Rio Paraguai ajudou a companhia a recuperar o escoamento da produção ao mercado externo, resultando em um volume de vendas 137,8% superior T/T naquele Sistema, e 21,8% no total consolidado. O aumento no preço médio praticado e a desvalorização cambial também contribuíram positivamente aos resultados da MMX, fazendo com que o faturamento atingisse R$ 203,6 milhões, 27,9% acima do 1T12. Já no comparativo anual, a queda em volume de produção, volume de vendas e preço médio prejudicaram o desempenho e resultaram em um faturamento 33,4% inferior. Custos e Despesas Operacionais. Segundo a companhia, o CPV foi impactado negativamente pelo aprovisionamento da taxa de exploração dos recursos minerais (TFRM), porém o CPV/ton acabou permanecendo estável T/T em R$ 53,29. Já as despesas com SG&A avançaram 24,7% sobre o trimestre anterior, reflexo do maior volume de vendas e, consequentemente, dos maiores gastos com tarifas portuárias, transporte e tarifa de escoamento do minério. No entanto, em função do avanço no volume de vendas do Sistema Corumbá, o Ebitda total consolidado encerrou o 2T12 em R$ 13,9 milhões (+230,8% T/T), com margem de 6,8%. Resultado Financeiro e lucro líquido.

No 2T12, o resultado financeiro da companhia foi negativo em R$ 411,6 milhões, versus os R$ 56,9 milhões positivos no trimestre anterior. Isso se deve em grande parte pela desvalorização cambial no período, que acabou prejudicando a dívida financeira e as obrigações com pagamento de royalties, cuja base é em Dólar. Com isso, a companhia acabou encerrando o trimestre com prejuízo líquido de R$ 391,6 milhões. Considerações. Apesar da evolução operacional no Sistema Corumbá, o Sistema Sudeste não apresentou evolução em relação ao trimestre anterior limitando o desempenho da companhia no período. “Destacamos a obtenção da licença de instalação para a expansão da Unidade Serra Azul e a respectiva continuidade das obras na região, assim como o avanço das obras no Superporto Sudeste, o qual entrará em operação em meados de 2013 aumentando a representatividade da companhia nas exportações de minério no mercado transoceânico”, frisa o BBI.

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